Clóvis Gruner

Antonio Risério, a distopia brasileira e os movimentos negros

A convicção de Risério da existência do “racismo reverso” e da ameaça de uma “supremacia negra” justifica que ele distorça ou simplesmente contorne a necessária explicação de seus conceitos. Essa mesma convicção serve de pretexto para sugerir, como novidade, uma representação de nossa temporalidade passada, presente e futura, que pouco tem de nova, mas que requenta um projeto de nação já antigo

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Em um governo que abraçou a morte, a liberdade é para poucos

São mentirosos os discursos que defendem uma continuidade natural entre democracia, liberdade e neoliberalismo. Como regime de governo, o neoliberalismo encontra terreno fértil no enfraquecimento da democracia e na produção de um imaginário onde inexistem quaisquer outras possibilidades de invenção democrática

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Precisamos de uma candidatura de esquerda

Nossas mazelas não se resumem às estatísticas estarrecedoras da pandemia e do caos econômico. Sair do abismo político em que mergulhamos é uma tarefa tão complexa quanto necessária, e as eleições podem ser um espaço para discutirmos alternativas à construção de uma efetiva cultura democrática

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É do presente, sobretudo, que “Marighella” tira sua força

Em “Marighella” se fala da fome, do racismo e do machismo; da violência policial e da corrupção; das prisões lotadas e dos trabalhadores explorados; do entreguismo e das políticas de conciliação que atravessam nossa história política, passada e presente, sempre em benefício das elites

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Se o Superman não existe, o preconceito sim

A defesa da “família tradicional” se baseia em um embuste. Não apenas inexiste um padrão de família, inclusive entre as homoparentais, como mesmo o modelo que se pode considerar hegemônico tem uma história e não existiu desde sempre

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Sheiks não jogam batatinha frita 1, 2, 3…

Mais que retrato cruel do capitalismo, Round 6 é exemplar em sua habilidade de dissecar seu estágio atual, o do neoliberalismo brandido, entre outros, pelo ministro Paulo Guedes, aquele que viu seus milhões de dólares se multiplicarem em offshore de paraísos fiscais, enquanto o país voltava ao mapa da fome

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O insuportável fardo de ser um homem branco

O que muitos não suportam, é perderem parte do privilégio de serem homens brancos. Eles se ressentem de verem sua visão de mundo colocada em xeque por grupos que foram coagidos a aceitarem, como universais, as muitas versões de si mesmo que o Ocidente produziu

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O bolsonarismo é um projeto autoritário e provinciano

Se o bolsonarismo mobiliza imagens, narrativas e afetos, não é para outra coisa que não a sua permanência e do seu grupo no poder. O horizonte de expectativas não é a construção de uma “civilização”, mas a manutenção de uma aliança entre o governo, o Centrão e setores do mercado

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O Brasil é imperdoável

É cedo para sabermos se Bolsonaro sairá ou não vitorioso do golpe que prepara. Mas já passou da hora de pararmos de confiar nas instituições como se elas bastassem para nos salvar da barbárie. E de pararmos de tratá-lo como uma exceção em nossa história recente

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O coração de Dilma, as coxas de Lula

Há uma aposta no esvaziamento do espaço público e na despolitização. Se política também se faz com afeto, isso pode ser perigoso quando os afetos turvam o debate e pautam a discussão de problemas que são públicos

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