Os próximos dias serão bons para quem gosta de cinema e vive em Curitiba. A 12ª edição do Olhar de Cinema começa na noite desta quarta-feira (14) com a exibição de um filme na Ópera de Arame. Será a primeira vez que um dos cartões postais mais importantes da cidade vai servir de cenário para um dos festivais de cinema mais importantes do país. É, enfim, um evento cinematográfico.
Olhar de Cinema
O Plural já publicou uma série de textos que dão coordenadas sobre o festival, falam sobre a retrospectiva deste ano e destacam clássicos. A partir de quinta-feira (15), a equipe do jornal vai ver e escrever sobre todos os longas-metragens das duas mostras competitivas – a brasileira e a internacional. Você pode acompanhar tudo que sair sobre o Olhar de Cinema aqui.
1. A abertura
A edição 2023 do Olhar de Cinema começa nesta quarta-feira (14), na Ópera de Arame, com a exibição do longa-metragem “Casa Izabel”, de Gil Baroni. No elenco, o grande Luís Melo. O filme venceu o festival Cine PE.
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2. A seleção
O Olhar de Cinema vai exibir 87 filmes entre longas e curtas-metragens, nacionais e estrangeiros. A imensa maioria é inédita e muitos cineastas fazem sua estreia em festivais. Nesse contexto, escolher o que ver pode ser desafiador. A jornalista Luciana Melo dá algumas dicas valiosas de como percorrer a programação.
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3. A retrospectiva
A mostra Olhar Retrospectivo apresenta sete filmes do cineasta David Cronenberg. O canadense, hoje com 80 anos, é uma espécie de Franz Kafka do cinema e criou uma linguagem própria e inconfundível. O jornalista Gilberto Bonk Jr. escreve sobre a obra do homem que fez “A mosca” e “Gêmeos – Mórbida Semelhança”.
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4. O melhor
“Jeanne Dielman”, de Chantal Akerman (1950–2015), foi eleito o melhor filme da história do cinema, segundo ranking criado pela revista britânica “Sight and Sound”, publicada pelo British Film Institute. Não é pouca coisa. Houve quem achasse a escolha repentina porque o filme de Akerman mal havia aparecido em listas anteriores. De qualquer forma, a honraria que já foi de “Cidadão Kane” e “Um corpo que cai”, agora é desse filme belga de 3h20 de duração, estrelado por Delphine Seyrig (atriz famosa por “Hiroshima Mon Amour”, de Alain Resnais).
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5. O controverso
Ainda entre os clássicos recuperados pelo Olhar de Cinema, a edição de 2023 vai exibir uma cópia restaurada de “A Rainha Diaba” (1974), de Antonio Carlos da Fontoura. Com roteiro do dramaturgo Plínio Marcos e atuação inspiradíssima de Milton Gonçalves, o filme é um marco do cinema brasileiro dos anos 1970 e um exemplar contundente do estilo conhecido como “boca de lixo”.
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6. As crianças
Durante os dias do festival, acontece a mostra Pequenos Olhares, voltada para crianças. A programação exibe vários filmes infantis em sessões gratuitas. Um pequeno achado para os cinéfilos mirins.
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