Coluna “Sempre teremos Paris” indica filmes, livros e música

Espaço criado com o apoio da Aliança Francesa e da Le Lac olha para a França em busca de referências de arte, cultura e gastronomia

A coluna “Sempre teremos Paris” olha para a França em busca de referências de arte, cultura e gastronomia. Com o apoio de Aliança Francesa de Curitiba e da Peugeot Le Lac, ela é publicada semanalmente pelo Plural.

Na lista a seguir, você encontra dez das melhores dicas dadas pela coluna ao longo de 2022. São filmes, livros e música criados por franceses, ou apresentados em francês. Uma seleção que atesta a influência que a terra do escritor Marcel Proust (1871– 1922) ainda é capaz de exercer no resto do mundo. Proust, aliás, aparece na lista, com a obra-prima “Em busca do tempo perdido”. Bom fim de ano e au revoir!

1. Como encarar um clássico

A jornalista Marleth Silva fala sobre a experiência de ler as mais de 2 mil páginas do clássico “Em busca do tempo perdido”, com detalhes curiosos como o trecho mais difícil de atravessar (uma dica: tem a ver com uma capela). O texto é oportuno, uma vez que a Companhia das Letras começou a publicar em 2022 uma nova tradução da obra-prima de Marcel Proust, mas dessa vez batizada de “À procura do tempo perdido”.

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2. Um filme para uma Nobel

A atriz Anamaria Vartolomei interpreta a protagonista no filme “O acontecimento”. (Foto: Divulgação)

“O acontecimento” adapta o livro de mesmo nome, escrito por Annie Ernaux, vencedora do Prêmio Nobel de Literatura em 2022. No livro, ela fala sobre a experiência de buscar um aborto na França dos anos 1960, quando o procedimento ainda era proibido. O filme é contundente.

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3. Uma voz belíssima

Marie-Pierre Kakoma, congolesa radicada na Bélgica, tem uma voz belíssima. Ela canta à frente da banda Lous and the Yakuza. Apesar do nome em inglês, Kakoma canta em francês. E faz um hip-hop espertíssima e bom de ouvir.

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4. Um exemplar da nova literatura francesa

“Inverno em Sokcho” tem um clima – e não é só no título. Esse livro discreto e pequeno, escrito por uma autora jovem chamada Elisa Shua Dusapin, fala sobre o interesse de uma garota coreana por um quadrinista francês mais velho. Dusapin é franco-coreana e foi muito elogiada por esse trabalho de estreia, que é também o primeiro livro dela a sair no Brasil.

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5. Franceses também sabem sorrir

Cena do filme “Mentes extraordinárias”. (Foto: Divulgação)

A fama de blasé associada aos parisienses faz muita gente pensar que franceses são indiferentes ou mal-humorados. Mas o filme “Mentes extraordinárias” prova que eles são capazes de fazer uma bela sessão da tarde, alto astral e divertida.

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6. Uma dica mais cabeça

O suíço Jean Luc-Godard (1930–2022) se tornou um dos grandes símbolos do cinema francês. (E, para alguns, da chatice de alguns filmes franceses.) Mas, quem entende do riscado, diz que Godard é um autor genial que ajudou o cinema a ser encarado como arte. E ele também escrevia. No livro “História(s) do cinema”, Godard faz uma homenagem e uma espécie de genealogia da arte que lhe deu fama e vice-versa.

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7. Um dos melhores filmes do ano

Juliette Binoche e Vincent Lindon, em cena do filme “Com amor e fúria”. (Foto: Divulgação)

“Com amor e fúria”, dirigido por Claire Denis, coloca frente a frente duas figuras importantes do cinema francês: Juliette Binoche e Vincent Lindon. Mas é preciso dizer que Binoche é maior, talvez a principal atriz do cinema francês atual. Esse filme é um exemplo de cinema feito para adultos – por tratar de temas adultos, de forma adulta. Algo difícil de encontrar nos cinemas em meio a tantos filmes de super-herói.

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8. Uma bela adaptação de Balzac

“Ilusões perdidas”, de Xavier Giannoli, adapta o clássico maior de Honoré de Balzac (1799–1850) e mostra como os franceses sabem ser geniais com filmes de época.

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9. História à francesa

Maurice e Katia Krafft, os vulcanólogos apaixonados no documentário “Vulcões”. (Foto: Divulgação)

Só mesmo dois franceses para viver uma história de amor em meio a vulcões. “Vulcões – A tragédia de Katia e Maurice Krafft” usa imagens incríveis e um texto lindo para falar da relação de dois cientistas que fizeram sucesso nos anos 1970 correndo o mundo atrás de vulcões ativos. A história é real e o filme em questão, um documentário.

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10. Para terminar: “Paris”

“Paris”, o filme, teria sido pensado como uma homenagem a Paris, a cidade. Mas ele foge do senso comum de filmes que apresentam a capital francesa como uma cidade linda e perfeita (como “Meia-noite em Paris”, de Woody Allen). É por isso que os personagens da história esbarram, por exemplo, em equipes de tevê que filmam um programa clichê na Torre Eiffel. Acima de tudo, “Paris” tem uma atmosfera legal. É como se não fosse preciso mostrar os cartões postais da cidade. A beleza dela vai além da Torre Eiffel.

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