Com documento publicado nesta quinta-feira (7), o governo estadual decreta situação de emergência hídrica no Paraná. A medida tem validade de 180 dias e leva em consideração “anomalias negativas de precipitação”.
De acordo com reportagem de Ana Justi, publicada pelo Plural na última segunda-feira (4), Curitiba enfrenta a sua pior seca em 40 anos. Antes mesmo do decreto n. 4626, a Sanepar vinha fazendo rodízios no fornecimento de água cada vez mais frequentes na capital e na região metropolitana.
O documento lançado pelo governo também cita a previsão de que dificilmente haverá chuvas suficientes para combater a seca pelos próximos quatro meses. E há ainda a pandemia do novo coronavírus, “sendo que o abastecimento público é essencial como medida de profilaxia”.
O governo reconhece a necessidade de convocar a população para colaborar com medidas de contenção do consumo. Nos próximos seis meses, o Instituto Água e Terra (IAT) deverá priorizar as demandas de prestadoras de serviço (como a Sanepar), definindo quem tem direito ao uso de recursos hídricos nas áreas agropecuária, industrial, comercial e de lazer.
A Secretaria Estadual de Agricultura e Abastecimento deverá dar apoio a agricultores, enquanto o IAT e a Polícia Militar ficam responsáveis pela fiscalização.
O próximo passo do governo do estado será comunicar a população sobre a importância de economizar água neste momento.