Paraná em colapso: já faltam 300 leitos para pacientes Covid-19

A situação vem se agravando desde o início do mês. Nos últimos dez dias o estado viu a fila de pacientes aguardando leito Covid-19 aumentar em 43%

O Paraná voltou a estado de colapso no sistema público de saúde, com falta de leitos para cerca de 300 pacientes no último dia 15 de maio. O estado já tem mais pessoas com Covid-19 internadas em leitos exclusivos ou comuns ou aguardando uma vaga em hospital do que capacidade de atendimento desde o último dia 10 de maio.

A situação vem se agravando desde o início do mês. Nos últimos dez dias o estado viu a fila de pacientes aguardando leito Covid-19 aumentar em 43%. No total, temos 4640 leitos de UTI e enfermaria para 5.039 pacientes.

Em Curitiba, nos últimos seis dias, em três a cidade ficou com ocupação real de leitos Covid-19 acima de 100%. A fila por leitos, no entanto, tem oscilado entre 120 e 190 pacientes. A região chegou a ter déficit de 54 leitos hospitalares, no dia 15 ainda tinha 13 leitos vagos.

Nesta segunda o governo do estado deve editar um novo decreto com restrições a atividades não essenciais. Atualmente atividades comerciais, como bares, restaurantes, shopping centers e comércio em geral, poderão funcionar neste final de semana condicionados a restrições de horário, ocupação, capacidade e modalidade de atendimento. Comércio de rua, shopping centers e museus estão autorizados a abrir ao público das 10h às 22h com limitação de 50% de ocupação.

Restaurantes, bares e lanchonetes poderão funcionar das 10h às 23h, com limitação da capacidade em 50%. Fora desse horário será permitida apenas a modalidade de entrega. As academias de ginástica e demais estabelecimentos de práticas esportivas individuais ou coletivas estão autorizados a funcionar das 6h às 22h, com limitação de 30% de ocupação.

Sobre o/a autor/a

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

O Plural se reserva o direito de não publicar comentários de baixo calão, que agridam a honra das pessoas ou que não respeitem níveis mínimos de civilidade. Os comentários são moderados por pessoas e não são publicados imediatamente.

Rolar para cima