Após pressão de PMs e bombeiros, governo estuda reestruturação salarial

Manifestantes cobram reajuste. Representantes foram recebidos pelo vice-governador, Darci Piana

Nesta semana, policiais e bombeiros militares de cerca de 100 municípios paranaenses fizeram um protesto em Curitiba para cobrar um plano de reestruturação salarial da categoria, que está defasado segundo os manifestantes. Integrantes de 35 associações do estado caminharam pelas principais ruas da capital até o Palácio Iguaçu, no Centro Cívico, sede do governo paranaense.

Os manifestantes foram recebidos pelo vice-governador Darci Piana, o chefe da Casa Civil João Carlos Ortega, e outros representantes do governo para apresentar as reivindicações. “Nós queremos chamar a atenção. Os praças existem. Os praças não são ouvidos e esse é um problema de vários governos”, lamentou o sargento ‘Cabo’ Carlos, da Associação Praças Unidos. A categoria também reclama que desde 2015 tem perdas salarial de 35% por causa da inflação. Outra reinvindicação é com relação a diferença do subsídio entre as patentes.

Depois do encontro, a Casa Civil criou um grupo de trabalho com representantes do governo e das associações militares, que ficará encarregado de apresentar uma proposta de correção da tabela dos salários. O grupo será composto por três representantes titulares e um suplente da Casa Civil; um titular e um suplente da Secretaria de Estado da Segurança Pública; um titular e um suplente da Secretaria de Estado da Administração e da Previdência; um titular e um suplente da Secretaria de Estado da Fazenda; um titular e um suplente da Governadoria; um titular e um suplente da Polícia Militar do Paraná; e dois titulares e dois suplentes de associações legalmente constituídas de representação dos interesses dos militares estaduais da ativa, inativos e pensionistas, incluindo tanto praças, como oficiais.

Manifestantes a caminho do Palácio Iguaçu: pressão por reajuste salarial. Foto: Aline Reis/Plural.

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