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O cineasta Jean-Luc Godard (1930-2022) deu um fim à própria vida por estar cansado. “Esgotado” foi a palavra que se viu circular por aí. Assim, ele recorreu ao suicídio assistido, uma dos serviços mais célebres oferecidos pela Suíça. Antes disso, porém, Godard marcou a história do cinema um par de vezes, talvez mais. A MUBI exibe quatro filmes do cineasta franco-suíço dentro da mostra “Para Sempre Godard”.
Entre os títulos escolhidos pela MUBI, está o clássico “Acossado” (1960), tido por muitos como o melhor trabalho de Godard. Na história, uma espécie de releitura dos filmes policiais, Jean-Paul Belmondo interpreta um cara meio largado na vida, que comete crimes e se apaixona por uma americana em Paris. A americana é Jean Seberg, que fala um francês fluente, mas com um sotaque bonitinho.
MUBI
“Acossado” estreia no acervo da MUBI nesta segunda-feira (17). Depois, no dia 25, a plataforma exibe “O desprezo” (1963), com Michel Piccoli e Brigitte Bardot. Com roteiro do escritor italiano Alberto Moravia, o longa-metragem tem algo de metalinguístico – é um filme que se passa nos bastidores da indústria cinematográfica – e retrata a crise no casamento entre os personagens de Piccoli e Bardot.
Outros dois bons filmes de Godard já estão disponíveis na MUBI. O primeiro é “Masculino-Feminino” (1966), com o ator Jean-Pierre Léaud, um dos rostos da Nouvelle Vague – ele esteve em “Os incompreendidos”, de François Truffaut.
O segundo é “Duas ou três coisas que eu sei dela” (1967), que tem mais a pegada política que definiria os trabalhos de Godard na década de 1970 e se ocupa de temas palpitantes da época, notadamente a Guerra do Vietnã.
“Para Sempre Godard”
Mostra de filmes de Jean-Luc Godard, na MUBI. Segunda-feira (17): “Acossado”. Dia 25: “O desprezo”. Títulos já disponíveis: “Masculino-Feminino” e “Duas ou três coisas que eu sei dela”.