Membros do Colégio Eleitoral da UFPR se reuniram na tarde desta quinta-feira (10) para a sessão de definição para a Lista Tríplice de reitor e vice-reitor da instituição. A reunião começou às 14h32 e tendia a ser uma das mais polêmicas da história porque, ao contrário de processos eleitorais anteriores, ainda não havia acordo de como será composto o documento.
Mas uma incerteza jurídica suspendeu o debate. Por causa de novo entendimento da presidência da República sobre as eleições nas universidades federais, ainda não formalizado, o Colégio Eleitoral da UFPR decidiu aguardar novas determinações para não colocar em risco a validade do processo. A sessão será retomada no dia 24 de setembro.
A Lista Tríplice indica ao presidente da República os nomes dos candidatos mais votados pela comunidade acadêmica. Cabe ao presidente, então, nomear a gestão que vai conduzir a instituição pelos próximos quatro anos.
Na prática, é tradição das universidades federais enviar a Lista ao Governo Federal apenas com os nomes da chapa mais votada – que, no caso da UFPR, é a do atual reitor, Ricardo Marcelo Fonseca.
Mas até a suspensão da sessão por causa da indefinição do Governo Federal, a chapa derrotada, encabeçada pelo professor Herácio Tertuliano e alinhada ao governo de Jair Bolsonaro (sem partido), ainda não havia consentido publicamente retirar o nome do documento.
Por isso, chegou a ter manifestação do lado de fora do Teatro da Reitoria durante a sessão, que terminou pouco depois das 16h30.
Essa nota foi publicada por esse mesmo jornalista. Como explica a nova decisão da UFPR em elaborar nova lista tríplice? Não seria essa uma manobra para beneficiar alguém?