Embora Curitiba esteja longe de Suzano e os governantes daqui pouco possam fazer em relação à tragédia que terminou com dez pessoas mortas na região metropolitana de São Paulo, a comoção levou a história a repercutir também por aqui.
Presidente eleito da CCJ com apenas 27 anos, Felipe Francischini (PSL-PR) comentou o assunto em sua primeira entrevista ao Plural. O deputado diz que o massacre torna o tema da liberação do porte de armas mais sensível pelo momento. Mas diz que mesmo assim o Congresso deve aprovar um pacote de liberalização de armas até o fim do ano.
Francischini também diz na entrevista que “ouviu dizer” que Bolsonaro prepara novo decreto em benefício do grupo conhecido como CAC (Caçadores, Atiradores e Colecionadores)…
Já o ex-ministro Ricardo Barros parece ter trocado os pés pelas mãos num post de Instagram em que, ao lado de uma foto com camisas de Bolsonaro e armas de brinquedo nas mãos, diz que o Brasil entrou numa “nova ordem, para o bem ou para o mal”.
Enquanto isso, o governador Ratinho Jr. (PSD) continua dando sinais de um governo que já vimos antes. Na Cohapar, empregou mulher de deputado e filho de secretário – indicações nada técnicos do governo da “nova política”. É o famoso cabide de empregos.
Na Assembleia, Ratinho sua para aprovar o mais fácil dos projetos. Mesmo com maioria esmagadora, ainda não conseguiu fazer passar, após dois meses e meio, a sua reforma administrativa (aliás, acusada recentemente de plágio).
O mais novo amigo de Ratinho, o prefeito de Curitiba, Rafael Greca (PMN), que receberá inéditos R$ 150 milhões em subsídio para o ônibus, também tem seus problemas. Embora propagandeie cada novo ônibus da cidade, o cálculo atual é de que 20% da frota estejam com vida útil vencida.
Na Câmara, um fato inusitado. Suplente, Herivelto Oliveira (PPS) tomou posse no lugar de Hélio Wirbiski. Mas descobrimos que ele foi obrigado a “herdar” os assessores, que continuam trabalhando nos bairros para o vereador licenciado.