UTFPR rescinde contrato com empresa responsável pelos restaurantes após casos de intoxicação

A partir de 1º de julho RUs fecham para receber adequações

Os campus de Curitiba da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) rescindiu o contrato com a empresa Mãos Peruanas, que era responsável pelas refeições servidas nos restaurantes universitários. O comunicado foi feito por meio das redes sociais nesta quarta-feira (29). A publicação da rescisão contratual em Diário Oficial ocorreu no último dia 20 de junho.

A empresa, que atendia a universidade desde fevereiro, vinha enfrentando uma série de críticas de alunos e alunas sobre o atendimento e sobre a qualidade dos alimentos servidos. Em maio mais de uma centena de estudantes e servidores relataram mal-estar após consumir refeições servidas pela Mãos Peruanas.

reprodução/DOU

A UTFPR disse que “tomaria providências” e a empresa, em nota enviada ao Plural, garantiu a “lisura dos alimentos produzidos e servidos”. Alguns estudantes chegaram a ficar internados após o diagnóstico de intoxicação alimentar.

De acordo com a instituição, a Comissão de Fiscalização já havia identificado falhas contratuais com a Mãos Peruanas antes do episódio e junto à Diretoria de Planejamento e Administração já havia notificado e aplicado sanções à fornecedora.

Fechados

Os restaurantes universitários os campus da UTFPR de Curitiba ficarão fechados a partir de 1º de julho para que sejam feitas adequações. O período coincide com as férias de meio do semestre dos estudantes, que, segundo a instituição, irá diminuir o impacto na rotina dos alunos e alunas.

Em nota, a Universidade Tecnológica afirmou que um “novo contrato está sendo realizado e, brevemente, nova empresa gerenciará o fornecimento de refeições, mantendo o valor atual”. A previsão é de que os RUs voltem a funcionar em, no máximo, 30 dias.

Discentes que vivem situação de vulnerabilidade vão receber auxílio alimentação. Os depósitos devem ser feitos ainda no início do mês.

A Mães Peruanas agora é parte do processo movido pela UTFPR e poderá se defender. A reportagem do Plural entrou em contato com o departamento jurídico da empresa e o texto será atualizado assim que houver manifestação sobre o assunto.

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