O trabalho de engorda da praia de Matinhos, dado nesta semana como concluído pelo governo do Paraná, continua sendo fonte de preocupação para os pesquisadores da Universidade Federal do Paraná (UFPR) que acompanham a obra. Segundo os profissionais, a falta de estudos mais detalhados pode ter levado a uma obra que resistirá pouco tempo.
O problema, segundo os técnicos, é a granulometria da areia escolhida para fazer a engorda. Como a jazida de onde o material foi retirado parece ter areia mais fina do que o necessário para esse tipo de obra, os pesquisadores afirmam que ondas mais fortes e ressacas poderão levar embora o material rapidamente.
Na próxima quarta-feira (26), o grupo de pesquisadores tem uma reunião com o Ministério Público para seguir com a análise da obra. Os técnicos já pediram a suspensão da obra por várias vezes, inclusive pela falta de licenciamento ambiental.
A engorda
O governo do estado afirma que a primeira parte da engorda, com alargamento da praia em até 100 metros, foi concluída com sucesso. De acordo com o Instituto Água e Terra, o Consórcio Sambaqui, vencedor da licitação para realizar o trabalho, utilizou 3 milhões de metros cúbicos de areia retirada do fundo do mar pela draga Galileu Galilei.
A engorda da praia é a primeira fase da revitalização da orla de Matinhos, contratada pelo governo por R$ 314 milhões. O governo afirma que as obras continuarão até 2024.
Essa praia vai emagreçar mais rápido do que eu! Até o final do anovai estar com a barriga tanquinho! E o nisso dinheiro foi todo com a dieta. Rato ladrão!