Após negociação, vale-alimentação de servidores de Araucária passa de R$ 520 para R$ 1 mil

Trabalhadores dizem que vão continuar a mobilização por reajuste salarial e uma nova rodada de negociações está prevista para maio

Trabalhadores da prefeitura de Araucária passarão a receber R$ 1 mil em vale-alimentação a partir de abril, após rodada de negociação ocorrida na terça-feira (15) entre a administração municipal e o sindicato que representa a categoria.

O valor anterior era de R$ 520. Apesar do ganho, o Sindicato dos Servidores de Araucária (Sifar) promete continuar a mobilização por reajuste salarial.

A mesa de negociação ocorreu depois de muita tensão entre o Executivo e os trabalhadores. Em outubro do ano passado, o Sifar organizou uma paralisação da categoria. Em fevereiro deste ano, os servidores fizeram uma greve de três dias para pressionar a gestão do prefeito Hissam Hussein (Cidadania).

Os dias que não foram trabalhados em fevereiro vão ser descontados dos salários dos grevistas. Ao Plural a prefeitura disse que o valor total destes descontos só será levantado no dia 20. O sindicato recorreu judicialmente para evitar o prejuízo e diz que a categoria está disposta a repor as horas referente à paralisação.

Em nota, o Sifar mencionou que a “vitória parcial deve servir para ampliar a mobilização em busca do nosso reajuste salarial, que mais uma vez foi negado pela gestão”. A prefeitura não respondeu aos questionamentos da reportagem sobre a reunião.

Mais um capítulo

Apesar do acerto sobre o vale-alimentação, uma nova mesa de negociação está prevista para maio, quando deverá ser discutidas as datas base atrasadas referentes aos dois últimos anos – cerca de 25% de defasagem salarial.

O Sifar também pretende fazer uma reunião com servidores aposentados e manter a mobilização por reajuste salarial, além do descongelamento no plano de carreiras.

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1 comentário em “Após negociação, vale-alimentação de servidores de Araucária passa de R$ 520 para R$ 1 mil”

  1. Não houve negociação alguma. Os salários estão congelados há 3 anos. O prefeito se nega a discutir a reposição inflacionária dos servidores a despeito de o município ter tido sua arrecadação aumentada no período de pandemia e estar bem longe de atingir a margem prudencial da lei de responsabilidade fiscal. Para além disso a prefeitura pretende terceirizar serviços públicos.

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