Reestruturação do plano de carreiras de Greca será votado na segunda-feira

Novos planos de carreira do funcionalismo enfrentam resistência dos trabalhadores, mas devem ser aprovados

O novo plano de carreiras do funcionalismo público de Curitiba vai ao plenário da Câmara de Vereadores na segunda-feira (21). São seis projetos de autoria do prefeito Rafael Greca (PSD), que impactam 125 cargos públicos da capital.

Os textos enfrentam resistência dos sindicatos que representam as categorias, sobretudo trabalhadoras do magistério e Guarda Municipal (GM). Houve protestos nas últimas semanas e a rede pública municipal enfrenta greve.

Entenda

A prefeitura de Curitiba congelou o plano de carreiras do funcionalismo há seis anos, quando a Câmara de Vereadores aprovou um projeto de lei com medidas de austeridades. A suspensão foi prorrogada quatro vezes até maio e junho deste ano, quando o Executivo enviou os novos projetos para a Câmara.

Os sindicatos reclamam que as modificações dificultam o avanço na carreira e prejudicam servidores aposentados.

Nesta quinta-feira (17) representantes da prefeitura e Sindicato dos Servidores Públicos Municipais Curitiba (Sismuc) se reuniram para discutir emendas aos projetos.

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Entre as mudanças está a bonificação de todos os servidores em setembro, com referência de 2,8% de aumento. Também houve alteração no percentual de crescimento horizontal nas carreiras, que passa de 20% para 40%. No crescimento vertical a emenda eleva para 20% o número.

O vale-alimentação, pago em dinheiro, passará dos atuais R$ 13 para R$ 27.

Votação

Greca mantém maioria na Câmara Municipal e a expectativa é de que todos os projetos sejam aprovados.

As emendas devem ser votadas após aprovação do texto-base e até esta sexta-feira (18) não havia nenhum projeto substitutivo na pauta.

Na reunião entre o Sismuc e a prefeitura, o presidente da Câmara, Marcelo Fachinello (PSC), também estava presente. Ficou acordado que o Legislativo terá diminuição de R$ 30 milhões no orçamento que serão remanejados para o pagamento do funcionalismo quando os projetos forem votados.

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