Empreendedor: você gosta do que faz?

Faça algo que seja bom para você e bom para os outros, assim é mais fácil de vencer os desafios, é mais fácil para se dedicar e certamente será mais fácil de ter retorno financeiro

No que você é bom? O que você gosta de fazer?

Você em algum momento já se fez essas perguntas?

Independentemente de estar empreendendo, independente de ser um novo empreendedor ou já estar no mundo do empreendedorismo há bastante tempo, essas são perguntas que sempre devemos fazer quando pensamos em nossos negócios.

Vou trazer aqui três situações com as quais eu já me deparei:

Primeira situação: o empresário herdou os negócios da família na perda de alguém, sem gostar do negócio.

Essa é uma situação em que o herdeiro na maioria das vezes aceita o desafio por respeito e por compromisso moral e afetivo àquele que partiu, mas muitas vezes o negócio não é exatamente o que ele gostava de fazer.

Empreender por obrigação em algo que não gosta é muito difícil e sinceramente não é algo que seja justo com você. Pense na hipótese de vender esse negócio, busque uma empresa que faça o valuation do seu negócio e a venda. Uma empresa em funcionamento e com saúde financeira sempre é uma boa oportunidade de negócios para quem quer empreender. Imagine que a pessoa que fundou esse negócio poderia ficar mais satisfeita em manter o negócio funcionando e sendo gerido por alguém que torne ou mantenha o negócio próspero.

Segunda situação: herdar os negócios da família, gostar do negócio, mas não ter sido preparado para assumir, ou seja, o fundador do negócio não se preocupou com o processo sucessório.

Nesse caso o herdeiro está um passo à frente, pois gosta do produto ou serviço do negócio que recebeu, precisa então se inteirar do que ganhou, estudar, aprender, ouvir os funcionários, aceitar os ensinamentos.

A sugestão nesse caso é manter a estrutura conforme recebeu. Busque o apoio de uma empresa de consultoria que vai lhe apoiar, vai lhe ajudar a entender os processos, vai auditar a operação e poderá lhe aconselhar como proceder. 

Terceira situação: os sócios que eram casados se divorciam.

O antigo jargão “amigos, amigos, negócios à parte” também deve valer para um casamento. “Negócios, negócios casamentos à parte”.

Situação muito delicada em que já me deparei e onde em muitos atendimentos tive que presenciar discussões pessoais.

Ao se associar pelo casamento tenha muito cuidado em fazer algo que os dois gostam de fazer. Uma sociedade assim como um casamento podem acabar e nessa hora tem-se que ter claro que o respeito deve continuar.

É possível manter a empresa funcionando e saudável e isso depende dos dois. Caso identifiquem que isso não é mais possível, façam a separação também empresarial, onde um dos dois terá que ceder e abrir uma segunda empresa ou buscar outros mares.

Muitas são as situações que nos deparamos no dia a dia do mundo empresarial. Esteja a empresa em alguma dessas situações citadas acima é importante ter ciência que a empresa também tem vida, e, por isso, a chamamos de pessoa jurídica.

Empreenda naquilo que você gosta de fazer. Faça algo que seja bom para você e bom para os outros, assim é mais fácil de vencer os desafios, é mais fácil para se dedicar e certamente será mais fácil de ter retorno financeiro.

Afinal, para quê empreender se não for para ser feliz e para ganhar dinheiro?

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