No episódio esta semana, os jornalistas Rogerio Galindo e Irinêo Netto comentam a nova fase da Tinta-da-China Brasil. A matriz portuguesa, que havia decidido encerrar os trabalhos no Brasil depois anos lidando com crise no mercado editorial e com a pandemia, optou por uma saída mais otimista. Em vez de simplesmente fechar as portas, a Tinta-da-China resolveu doar a filiar brasileira para a Associação Quatro Cinco Um, a entidade sem fins lucrativos responsável pela publicação da revista sobre livros “Quatro Cinco Um”.
Além de percorrer essa história, o podcast “O que ler agora?” fala também sobre os quatro títulos que marcam a nova fase da editora.
Ouça “Uma nova (e belíssima) editora no Brasil” no Spreaker.Os títulos
O romance “Flores de Verão”, de Tamiki Hara, fala sobre os efeitos da bomba atômica em Hiroshima. O ensaio histórico “O pequeno livro do grande terremoto”, de Rui Tavares, analisa a influência do abalo sísmico ocorrido em 1755, em Portugal.
Há ainda duas coletâneas de textos publicados na imprensa: “Diante do fascismo”, com os ensaios políticos de Paulo Roberto Pires; e “Estar vivo machuca”, com os textos bem-humorados de Ricardo Araújo Pereira.
“Granta”
O episódio comenta ainda a volta da revista literária “Granta”, também pela Tinta-da-China. A revista que, na versão inglesa, revelou nomes como Ian McEwan e Zadie Smith, volta a ser publicada no Brasil depois de um intervalo de anos – ela era editada pela Alfaguara. Agora, ela passa a ser uma coedição entre Brasil e Portugal, coordenada pelos editores Gustavo Pacheco e Pedro Mexia.
Livros indicados
“Flores de Verão”, de Tamiki Hara. Tradução de Jefferson José Teixeira. Tinta-da-China Brasil, 136 páginas, R$ 55. Romance.
“O pequeno livro do grande terremoto”, de Rui Tavares. Tinta-da-China Brasil, 244 páginas, R$ 69,90. História.
“Diante do fascismo”, de Paulo Roberto Pires. Tinta-da-China Brasil, 240 páginas, R$ 69,90. Ensaio.
“Estar vivo machuca”, de Ricardo Araújo Pereira. Tinta-da-China Brasil, 240 páginas, R$ 74. Crônica.
“O que ler agora?” está disponível em tocadores de podcast como Spotify, Deezer e Apple Podcast (e também embutido nos posts do site do Plural, aqui). Novos episódios chegam às plataformas sempre às terças-feiras. Ele é produzido com o apoio de sete editoras independentes: Aleph, Antofágica, Arte & Letra, Fósforo, Mundaréu, Rua do Sabão e Tabla.
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