UFPR pode exigir passaporte de vacinação para retorno das aulas presenciais

Proposta será votada pelo Conselho Universitário no dia 12

A Universidade Federal do Paraná (UFPR) pode exigir comprovante de vacinação de estudantes, funcionários e professores para a retomada das aulas presenciais, marcada para o dia 31 de janeiro. O anúncio do reitor Ricardo Marcelo Fonseca foi feito na noite desta quarta-feira (5) no Twitter.

Por meio das redes sociais, o reitor informou que a proposta de requerer um comprovante de vacinação será votada pelo Conselho Universitário (COUN) da UFPR, instância representativa dos alunos, técnicos e docentes, em reunião na próxima quarta-feira (12/01). O horário do encontro ainda deve ser confirmado. 

“A UFPR sempre se pautou pela ciência, pela prudência e pela segurança dos alunos, técnicos, docentes e terceirizados. A exigência de comprovante vacinal é garantia de saúde pública e já é adotada em vários países democráticos”, afirmou a instituição, por meio da assessoria. 

O retorno das atividades presenciais na UFPR foi confirmado em novembro de 2021 pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CEPE). Segundo a instituição, por enquanto não há possibilidade de cancelamento do retorno presencial, uma vez que a Comissão de Enfrentamento e Prevenção à Covid-19 da UFPR está atenta diariamente aos números e às condições da pandemia.

STF

Em 31 de dezembro, o ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), suspendeu o despacho do Ministério da Educação (MEC) que proibia a exigência do comprovante de vacinação contra a Covid-19 por parte de instituições federais de ensino.

No mesmo dia, a UFPR chegou a divulgar uma nota em defesa da vida, da vacinação e da autonomia universitária. “A UFPR preza pela Constituição da República e também acredita na ciência, nas medidas sanitárias estabelecidas por nossos especialistas e na vacinação como estratégia principal de dar segurança à população, controlar e acabar com a pandemia do COVID-19. E prezará sempre pela autonomia universitária como pressuposto fundamental de ação e de gestão”, destacou a instituição.

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27 comentários em “UFPR pode exigir passaporte de vacinação para retorno das aulas presenciais”

  1. Rosane

    Vc nao respondeu a pergunta que o Felipe fez. Porque?
    Nao tem argumentos?
    Honre o seu titulo de jornalista e responda exatamente o que ele perguntou

  2. É, Rosiane. Parece que vc esta tendo que se contorcer para tentar justificar o injustificavel.

    Mas voces estao tentando fazer o trabalho de vcs, que é o de ser mula de carga dos que perderam as regalias que os governos de esquerda proporcionavam.

    Porem vc pide perceber pelos comentarios aqui que as pessoas nao estao mais caindo nessas marrativas como a sua.

    Sugiro que vc faca como os bons ratos, pule do seu barco pq esta afundando bem depressa
    Pular do barco afundando é algo que vcs sabem fazer bem.
    Se nao pular agora, vc vai ficar chorando no cantinho mais 4 anos. Pois suas narrativas nao estao mais colando!
    Boa sorte!

    1. Rosiane Correia de Freitas

      Caro Gilmar, você está me acusando de receber verba pública? Num jornal que não vincula uma publicidade governamental ou partidária? Nem aceita recurso público? Tá me acusando de desvio de recurso? Olha, você pode discordar à vontade de quem quiser. Mas acusar sem provas é crime, é calúnia. Vou repassar ao meu jurídico junto com os seus dados de acesso para que meu jurídico tome as devidas providências.

      Att,
      Rosiane

  3. Oi Rosiane, acredito que o mais importante aqui seria o debate, já que não influenciaremos nas decisões a nível nacional. No entanto com relação a vacinação, é de suma importância sim, afinal o avanço na medicina desde a descoberta da vacina da varíola – que no começo também era desacreditada – propiciou um número enorme de prevenções de doenças.
    O fato é que mesmo sendo a favor da vacinação temos que considerar alguns cenários. Por ano morrem cerca de 3 milhões de pessoas (segundo dados da OMS) ligadas diretamente ao consumo excessivo de alccol, e nem por isso a bebida alcoolica passou a ser proibida ao público. Ah mais a bebida alcoólica não é disseminada através de gotículas em suspensão no ar, tudo bem, mas motoristas bêbados ainda matam famílias inocentes.
    Voltando à vacinação, vacinas como a da Hepatite não são exigidas às pessoas em eventos abertos ao público, ou também não é exigido que um funcionário comprove que não tem Ayds antes de ser contratado, até porque isso seria discriminação.
    Outra pergunta, se a vacina é tão eficaz, porque ela precisa ser obrigatória? Se mesmo recebendo a vacina ainda há o risco de contaminação então na verdade a medida mais eficaz ainda é a higienie e a boa e já tão comum máscara de proteção.
    Se a vacina é desnecessária, é lógico que não, mas como o principal benefício dela parece ser a amenização dos efeitos do Covid, então ela está mais para uma recurso de benefício de quem usa e não de quem está perto de quem usa.
    A vacinação deve ser incentivada, assim como o não consumo de bebidas alcoolicas que – e olha que a o consumo de bebidas alcoolicas mata mais gente do que a Covid ( 3 milhoes ao ano, segundo a OMS, contra 5 milhoes por Covid em 23 meses, segundo o site do G 1 em 01/11/2021, que é aproximadamente 2,6 milhoes ao ano.
    Por fim, a vacina merece incentivo sim, mas não deve ser usada como ferramenta de cerceamento de direto ao acesso às instituições e tão pouco deve servir como discriminação entre os vacinados e os não vacinados. Se formos pensar no sistema público de saúde, então teremos que proibir muitas outras coisas e exigir outras também.

    1. Rosiane Correia de Freitas

      Oi José, você está comparando coisas diferentes. O álcool não é infeccioso. A Covid é, e também é transmitida pelo ar, diferente da AIDS, que exige contato com secreção. Não dá para comparar. É perfeitamente seguro o senhor se sentar ao lado de alguém HIV positivo, mas não é seguro se sentar ao lado de alguém com Covid.
      Esse “cerceamento” que o senhor diz que hoje se quer fazer com a vacina de Covid já existe com outras vacinas. Vc precisa se vacinar para viajar para determinados locais, não pode colocar seu filho numa creche se ele não estiver vacinado. Por que? Para evitar a propagação desenfrada de uma doença que está sob controle.
      Não há um cerceamento da liberdade porque o acesso à vacina é gratuito. E o risco dela causar complicações é minúsculo. Essa discussão toda é um falso dilema. É só cortina de fumaça.

      Obrigada pela audiência
      Rosiane

  4. Rosiane,
    Nem se dê ao trabalho de tentar explicar algo para os terraplanistas da vacina. Ele preferem escutar os seus políticos idiotas de estimação. Infelizmente são eles mesmo e seus filhos que vão ter a maior probabilidade de continuar adoecendo e morrendo.

    1. Rosiane Correia de Freitas

      Oi Roberto, eu faço um esforço de dialogar porque entendo que o jornalismo tem uma função educativa. Mas às vezes realmente caí em ouvidos surdos.
      Obrigada pela audiência
      Rosiane

  5. Boa tarde Rosiane, você falou muito mas não respondeu à pergunta do Sr. Felipe: “Se a vacina é tão boa assim, por que ninguém quer se responsabilizar por possíveis danos decorrentes dela? O fabricante não se responsabiliza, o governo não se responsabiliza, o médico não se responsabiliza… Mas se eu não tomo, o irresponsável sou eu?”.
    Poderia por obséquio responder por que ninguém se responsabiliza pelas vacinas? Muitíssimo obrigada!!

    1. Rosiane Correia de Freitas

      Oi Ana Valéria, citando a minha própria resposta: “E não é verdade que o governo não se responsabiliza. O governo é responsável pela política de imunização, o que inclui as vacinas”.
      Obrigada pela audiência
      Rosiane

  6. Felipe de Oliveira Kowalski

    Se é verdade que “os benefícios da vacinação superam enormemente os contras”, por que esse medo todo de publicar um simples comentário crítico?

    Se a vacina é tão boa assim, por que ninguém quer se responsabilizar por possíveis danos decorrentes dela? O fabricante não se responsabiliza, o governo não se responsabiliza, o médico não se responsabiliza… Mas se eu não tomo, o irresponsável sou eu? É isso?

    Veja que não estou fazendo afirmação nenhuma, só perguntando. É proibido perguntar também?

    1. Rosiane Correia de Freitas

      Felipe, como expliquei, se vc diz: a vacina mata (é um exemplo hipotético) no seu twitter, vc e o Twitter são responsáveis pelo crime contra a saúde pública cometidos. Da mesma forma, se vc comenta aqui “a vacina mata”, eu sou responsável por essa (falsa) informação, inclusive juridicamente. Por que? Porque a literatura científica a respeito dos efeitos da vacina contra Covid-19 debate amplamente os efeitos adversos e conclui que não há evidência de que ela causa óbito. Então quem afirma que ela mata, afirma com base em que? E com qual finalidade? Que estrago essa falsa informação causa? Objetivamente, a veiculação de notícias falsas sobre efeitos adversos da vacina afasta as pessoas da vacinação, o que DE FATO, é um risco de morte.
      Se você quer tanto veicular informações sobre a vacina que sente que estão censuradas, fique à vontade para abrir o seu site, blog, perfil em rede social e publique – e também assuma os riscos e a responsabilidade por isso. Eu sinceramente não quero que meu jornal trabalhe tanto para publicar informação de qualidade (que não sai da minha cabeça, e sim é resultado de apuração, de checagem), pra manter no ar comentário sem embasamento nenhum que só reverbera uma campanha política contra a vacina que tem a única função de manter a base histérica do governo Bolsonaro animada para as eleições deste ano.
      A vacina salvou e salva vidas. Há dezenas de anos. E não é verdade que o governo não se responsabiliza. O governo é responsável pela política de imunização, o que inclui as vacinas. E é justamente por isso que Bolsonaro, Queiroga e demais estarão sujeitos a ir para a cadeia assim que deixarem o governo, porque eles são responsáveis pelas 300 mil mortes de pessoas por Covid no Brasil DEPOIS que já tínhamos vacina, bem como pelas milhões de pessoas mortas ou com sequelas pelo uso do chamado kit Covid.
      Muito obrigada pela audiência,
      Rosiane

  7. Postura curiosa a que vemos atualmente: a “ciência” é usada de forma conveniente por certas pessoas. Quando a ciência diz que a vacina não garante a plena imunização, que pessoas vacinadas e não vacinadas podem contrair e transmitir o vírus, alguns fazem de conta que esses fatos não existem e querem exigir a comprovação da vacina. Vejam o exemplo recente dos transatlânticos, todo mundo vacinado e com exame negativo, e mesmo assim houve dezenas de casos de covid a bordo. Por que insistir numa comprovação que, na prática, não garante nada e coisa nenhuma?

    1. Rosiane Correia de Freitas

      Oi Olívia, a ciência é muito clara em relação a vacina contra Covid. Ela reduz as chances de infecção e, quando infectada, a pessoa vacinada tem menor chance de desenvolver um quadro grave da doença. Estamos vivendo isso na prática hoje, já que estamos dentro de uma onda nova de Covid, mas o número de internações e principalmente internações em UTIs continua baixo. Isso é importante tanto do ponto de vista de saúde pública (menos pessoas vão morrer ou ter efeitos de longo prazo da doença), quanto econômico, pq não temos mais que manter milhares de unidades de internação dedicadas a uma única doença. Essa relação entre estar vacinado e contrair a doença é algo já bastante consolidado na literatura científica e vale para todas as vacinas, não só a de Covid. Não foi a ciência que mudou, é você que está mal informada.
      Obrigada pela audiência
      Rosiane

    1. Rosiane Correia de Freitas

      Oi Felipe, esse seu argumento é o que chamamos de redução ao absurdo. Se não posso dizer que a vacina é perigoso, então isso quer dizer que ninguém nunca pode falar mal da vacina. Mentira! A imprensa (e vc pode encontrar várias matérias no Plural sobre isso) noticiou intensamente os efeitos adversos da vacina. Inclusive isso é parte importante de toda divulgação em torno do esforço de vacina. No entanto, o fato é que os benefícios da vacinação (vacinado vive, não vacinado morre, pra citar só um) superam enormemente os contras.
      Mas enfim, quando se recorre a redução ao absurdo é porque não se tem efetivamente nenhum argumento válido.
      Obrigada pela audiência
      Rosiane

  8. Jaime Marques Junior

    Comentar o quê, se vcs publicam apenas o que é interessante aos seus? Apenas afirmativas que coincidam com sua ideologia, ou no máximo questionamentos idiotas, que até outros idiotas conseguem rebater. Essa é a “democracia” dos esquerdopatas.

    1. Rosiane Correia de Freitas

      Jaime, o direito a livre expressão não é absoluto na democracia. Promover informação sobre saúde pública falsa é crime. O comentário pode ser seu, mas se eu publicar, eu estou sujeita a processo judicial por isso. Então o Plural não publica conteúdo anti-vacina. Se você se ofende com isso, sugiro que vá comentar em outro veículo menos apegado a precisão jornalística.
      Um abraço,
      Rosiane

    1. Rosiane Correia de Freitas

      Genilson, nesse caso ser “contra o governo” é ser a favor da saúde pública e da ciência, o que é coerente com quem mantém o maior hospital escola e a maior produção científica do estado. Obrigada pela audiência.
      Rosiane

  9. Prezada blogueira Rosiane.

    Fiz uma pesquisa rapida a sobre seu percurso profissional e pude verificar que vc nao é profissional da saude, dessa forma este nao é seu lugar de fala.
    Melhor ficar noticiando amenidades

    1. Rosiane Correia de Freitas

      Prezada Wilma, o termo lugar de fala se refere a pessoa cuja experiência direta é representativa da questão em debate. Em geral, é usado em discussões sociológicas. Não em debates sobre vacina. Posso recomendar leituras sobre o tema, se você quiser.
      Ah, a matéria que você está comentando é da nossa repórter Cecília Zarpelon. Obrigada pela audiência
      Rosiane

  10. Diogo Labiak Neves

    Olá Wilma, você durante toda a sua vida precisou comprovar vacinação em diferentes momentos.
    Seja para matricular os filhos na escola, seja para viajar internacionalmente.

    Qual o problema de ter que comprovar a vacinação para este caso específico?

  11. Temos visto que esse “passaporte” funciona muito!!
    As festas dos vacinados, os cruzeiros de vacinados, tudo garante muita seguranca!!

    O SEU CREYSSON AGARANTE!!!

    1. Rosiane Correia de Freitas

      Oi Wilma, o passaporte garante que todos estão vacinados, portanto a chance de contaminação é menor. Mas ela existe. Além disso, a vacina também reduz casos graves. Isso faz uma diferença enorme na pressão que a Covid faz sobre o sistema de saúde como um todo. No entanto, estar vacinado não significa estar completamente imune. O uso da máscara, o cuidado com a qualidade do ar em ambientes internos e o distanciamento continuam sendo recomendados.
      Obrigada pela audiência
      Rosiane

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