Saiba como denunciar golpistas participantes de atos terroristas

Ministério Público, escritórios de advocacia e polícias estão mobilizadas para identificar golpistas de todo Brasil

A Polícia Federal (PF) concluiu nesta quarta-feira (11) as atividades determinadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF) relacionadas aos atos terroristas ocorridos em Brasília, no domingo (08). Ao todo foram presas 1.843 pela Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF). Os órgãos de fiscalização criaram canais para que a população ajude na identificação de outros envolvidos.

Todos os detidos até agora foram identificados pela PF e irão responder, na medida de suas responsabilidades, por crimes de terrorismo, associação criminosa, atentado contra o Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, perseguição, incitação ao crime, dentre outros.

De todos os detidos, 684 são idosos, pessoas com problemas de saúde, pessoas em situação de rua ou genitores acompanhados de crianças. Eles estão respondendo em liberdade.

Como denunciar golpistas

Além das pessoas presas, a PF já identificou proprietários de veículos que estiveram em Brasília no domingo. Ao menos 21 são do Paraná. Ônibus de Curitiba, Ponta Grossa, Londrina e Cascavel constam no relatório da polícia.

Autoridades também trabalham para identificar terroristas que conseguiram fugir antes da ação das forças policiais. Ministério Público, escritórios de advocacia e polícias divulgaram canais exclusivos para recebimento de denúncias. Internautas também se mobilizam nas redes sociais.

A página Contragolpe Brasil, que já tem mais de 1 milhão de seguidores no Instagram, usa informações de internautas para identificar os terroristas e encaminhar os nomes e cidades ao Ministério Público. Já há paranaenses identificados. Veja abaixo:

terroristas em Brasília
Alguns paranaenses que participaram do ataque terrorista foram identificados por internautas | Foto: reprodução Contragolpe Brasil/Instagram

O Ministério da Justiça e Segurança disponibilizou um e-mail para envio de informações: [email protected]

O Ministério Público do Paraná também criou um canal específico. As denúncias devem ser feitas diretamente do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco): [email protected] ou para telefone (41) 3219-5000.

A Polícia Federal recebe denúncias por meio do e-mail: [email protected]

Em Curitiba a Peccinin Advocacia disponibilizou um número de WhatsApp para denúncias: (41) 99522-2650. Mais de mil registros já foram feitos neste contato, segundo o Partido dos Trabalhadores (PT).

Em todos os canais de denúncia a orientação é para que sejam enviados relatos mais detalhados. Nome completo, fotos, cidade, redes sociais dos envolvidos. Além de identificar as pessoas, a ideia é dar agilidade do trabalho das autoridades.

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