Governo faz proposta para professores. Técnicos terão mesa de negociação no dia 21

Ministério da Educação (MEC) e Ministério da e da Gestão, Inovação em Serviços Públicos (MGI) enfrentam greve dos técnicos e dos professores de instituições federais

O Governo Federal apresentou proposta aos docentes das instituições de ensino superior nesta semana. De acordo com a proposta, o professor titular no topo da carreira passa a receber R$ 26.326 mensais, mas isso o pagamento seria feito em duas parcelas, a partir do ano que vem, ou seja, reajuste zero para 2024. O Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes) apresentou contraproposta.

Segundo a Andes, a categoria manteve o índice de 22,71% para recomposição em três anos. Dessa forma, os reajustes ficariam: 7,06% em 2024; 9% em janeiro de 2025; e 5,16% em maio de 2026.

De acordo com o texto apresentado pelo Governo a progressão inicial passaria de 4% para 4,5% em 2025; e para 5% em 2026. O padrão C1 passa de 5,5% para 6%.

Além disso, há negociação paralela com os técnicos administrativos em educação, que embora estejam há mais tempo em greve que os professores, terão mesa de discussão com os ministérios apenas na terça-feira (21) da próxima semana.

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Tanto eles quanto os docentes receberam reajustes no auxílio-alimentação, auxílio-creche e auxílio-saúde, mas os professores não aceitaram.

Curitiba

Em Curitiba e região metropolitana estão parados técnicos e professores da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), da Universidade Federal do Paraná (UFPR) e do Instituto Federal do Paraná (IFPR).

A greve dos servidores técnicos começou em 11 de março em todas as instituições públicas federais de educação do Brasil. Pouco mais de um mês depois, docentes também entraram em greve, no dia 15 de abril. Com adesão dos professores, as instituições começaram a avaliar a suspensão das aulas. Ambas as categorias reivindicam reajustes e melhorias nas progressões de carreira.

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No IFPR o calendário acadêmico chegou está suspenso após decisão do Conselho. Na UFPR e na UTFPR as aulas estão mantidas por enquanto.

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