Prefeitura vacinou 23 mil trabalhadores da saúde contra Covid-19 sem especificar profissão

Um terço das pessoas vacinadas dentro da categoria "Trabalhadores da saúde" não tem informação sobre atuação profissional

Um terço dos profissionais de saúde que receberam a 1a. dose da vacina contra Covid-19 em Curitiba não tiveram registrada sua ocupação, apesar do sistema ter pelo menos 24 opções de profissões disponíveis, de médico e técnico em enfermagem a motorista e pessoal da limpeza. A informação está nos dados disponibilizados pelo Ministério da Saúde sobre 531 mil doses já aplicadas na cidade.

No total, 23 mil pessoas constam nos dados do Ministério como tendo recebido a primeira dose da vacina dentro do grupo prioritário Trabalhadores da Saúde, mas o grupo de atendimento não detalha a função exercida por elas. Ou seja, a maior parte das pessoas vacinadas dentro dessa prioridade, que somam 65.913, não informaram sua atividade profissional exercida no setor.

Dentro deste grupo, os médicos, por exemplo, que receberam a primeira dose na cidade somam 8.219 profissionais e são o segundo subgrupo mais numeroso nesta prioridade (confira abaixo a lista e quantidade de doses por profissão).

Segundo a Secretaria Municipal de Saúde ‘a categoria “outros” refere-se a todos aqueles profissionais e trabalhadores que estão contemplados pelo PNI, mas não encontram outra nomenclatura específica nos campos da Rede Nacional de Dados em Saúde (RNDS)’.

Os dados também apontam a vacinação de 10 trabalhadores da saúde com menos de 18 anos. Considerando todas as categorias, são 15 casos de pessoas com menos de 18 anos entre todas 335 mil pessoas que receberam a primeira dose. Segundo a prefeitura, isso se dá por “inconsistências nos registros de datas de nascimentos destes dez usuários, que estão sendo avaliados”.

Os dados do Ministério da Saúde se referem a aplicação de doses de 20 de janeiro a 5 de maio.

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