A história da família de Kauê Lopez, de 15 anos, é um dos exemplos do que acontece depois que a polícia mata alguém. A Rede Lume de Jornalismo, em Londrina, procurou os parentes do garoto, de 15 anos, que a polícia diz ter baleado num confronto. A mãe de Kauê diz não ter tido coragem nem mesmo para ir buscar o laudo no IML para saber como o filho foi morto.
“Abalada, ela tem dificuldade de falar sobre o caso. Só sabe que o filho recebeu dois tiros no pescoço e um no joelho”, diz o texto da reportagem de Nelson Bortolin. “Juliana se sente perdida, não sabe a quem recorrer para entender o que aconteceu exatamente.” A mãe do garoto diz que não foi nem chamada pela polícia para explicações.
A Rede Lume está fazendo uma cobertura independente da violência policial no Paraná, e vale a visita. Veja abaixo o link desta reportagem completa.
E pensar que apesar de toda a violência policial, ainda havia quem defendesse um projeto de lei que praticamente dava à polícia o direito de matar — o tal do excludente de ilicitude. E que o maior entusiasta deste projeto era um ministro da justiça. Que foi escolhido por um presidente genocida. E que este ex-ministro foi eleito senador pelos paranaenses.
Um horror.
Parabéns à Rede Lume pela iniciativa em reportar e trazer luz sobre esse gravíssimo problema da matança (impune) que quase todos os dias amplia, por parte dos órgãos de “segurança”, sua mortandade à justificativa estupida de “zelar” pela sociedade! Basta de mortes, de qualquer lado. Menos armas e mais educação e preparo!!