Ferry boat de Guaratuba tem nova operadora

Falhas levaram o governo estadual a romper contrato com a empresa responsável pela travessia

A nova operadora do ferry boat de Guaratuba assumiu o atendimento nesta quinta-feira (10). A Internacional Marítima foi contratada de forma emergencial, por seis meses, até que seja feita a nova licitação. A BR Travessias, que cuidava da travessia desde abril de 2021, teve o contrato anulado após diversas falhas na operação.

Segundo informações do Departamento de Estradas de Rodagem (DER), responsável pela contratação emergencial, a companhia vai operar com os três ferry boats pertencentes ao governo do Estado e com mais uma balsa extra que já tem disponível. A empresa deverá contratar novas embarcações, conforme informou o DER.

Além disso, a Internacional Marítima será responsável pela manutenção dos atracadouros, serviço que não teria sido foi feito pela empresa anterior. O valor da tarifa continua R$ 8,90.

Novela

Desde que iniciou as operações em abril do ano passado, a BR Travessias foi alvo de reclamações de usuários. A prefeitura de Guaratuba chegou a publicar dois decretos de calamidade pública em função das falhas na operação do ferry boat. Em 31 de janeiro deste ano, um trapiche chegou a afundar, prejudicando ainda mais a travessia da baía.

De acordo com o governo do Estado, o encerramento do contrato foi motivado pelo não cumprimento das cláusulas previstas para o atendimento da população. Ao todo foram aplicados 141 autos de infração contra a BR Travessias, que tinha autorização para operar por dez anos.

R$ 8,90

É o valor da tarifa para a travessia por ferry boat entre Caiobá e Guaratuba.

Reação

Por meio de nota divulgada na quarta-feira (9), a BR Travessias disse que estar “surpresa com a ação do governo, ao divulgar a informação antes de comunicá-la”. A a empresa garante que irá honrar todos os compromissos assumidos.

A BR Travessias informou ainda que “lamenta todos os transtornos acarretados aos usuários, lembrando que fez investimentos e lutou bravamente para operar em condições desfavoráveis, já que tanto as estruturas dos portos, como a própria sede da concessão, e os equipamentos (três ferry boats) recebidos, apresentavam avançado estado de deterioração que denotavam, no mínimo, uma década sem manutenção”.

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