Curitiba passa dos 4,1 mil casos confirmados de Covid-19

Foram 153 novos casos e mais quatro óbitos em apenas 24 horas

Nesta sexta-feira (26), a Capital paranaense registrou 153 novos casos confirmados de infecção pelo coronavírus – o total de confirmações na cidade é, agora, de 4.101. Com mais quatro óbitos, 127 curitibanos perderam suas vidas para a complicações da Covid-19.

Hoje, 315 pacientes estão internados em hospitais – pelo menos 110 casos são graves e estão em leitos de UTI. Até o momento, este é o maior número de casos graves registrados desde o começo da pandemia. O mesmo se aplica para a quantidade de internamentos por complicações – o recorde havia sido no sábado (20) com 242 internações. Até o momento, 21% dos confirmados da doenças precisaram de internamento.

As quatro vítimas foram: um homem de 64 anos, e outro de 76; uma mulher também de 76 anos e outra de 88. Uma das mortes foi fora da Cidade, em 9 de junho; todas as outras foram registradas em Curitiba, ontem. Todos os pacientes tinham doenças crônicas. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, a letalidade do vírus na Capital é de 3,1% – acima dos 3% registrados no Paraná.

A taxa de ocupação das 223 UTIs do SUS exclusivas para Covid-19 na Capital é de 78% – todos aqueles que deram entrada no internamento com sintomas de síndromes respiratórias agudas graves vão para leitos exclusivos Covid-19 e não apenas os com casos confirmados.

De acordo com a médica infectologista, Marion Burger, o que preocupa na pandemia do coronavírus são as complicações e a taxa de letalidade da doença. “Nem na pandemia da H1n1 tivemos casos que falecerem tantas pessoas de uma só vez”, afirmou a médica em live da Prefeitura, nesta sexta-feira.

“São nos primeiros dias de sintomas que acontece a transmissão”, disse Marion ao falar sobre a importância que pessoas com sintomas respiratórios, antes mesmo de fazer exames, se isolem dentro de casa e mantenham distância social. “Precisamos romper a cadeia de transmissão”, afirmou a secretária de saúde, Márcia Huçulak.

Segundo dados apresentados pela secretaria, houve um crescimento no registro de doentes em faixas etárias menores: entre 20 a 29 anos, 30 e 39 anos e 40 a 49 anos. Para o órgão, embora não sejam idades que acabam precisando de internamento, são os maiores transmissores do vírus. “É a moçada, como costumamos dizer”, afirmou Huçulak.

Marion disse, ainda, que a livre circulação do vírus na Cidade é o que torna o lockdown ineficiente neste momento: “É só adiar o pico se hoje fechássemos as portas”, disse. Ou seja, o órgão técnico considera que, em meio à subida da curva de infecção, o fechamento geral da Cidade não teria efeito.

Além dos 127 óbitos confirmados até agora, 429 mortes foram descartadas e sete estão em investigação para Covid-19. Há, também, 2.331 pacientes recuperados da doença, 497 casos suspeitos e 2.853 descartados.

Até o fechamento deste boletim não houve atualização dos dados referentes ao Paraná. As informações serão inseridas tão logo sejam disponibilizadas pela Secretaria da Saúde.

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