Compromisso com o desenvolvimento de Curitiba

Como candidata mais votada de Curitiba para a Assembleia Legislativa, desejo contribuir para construção da melhor alternativa para a administração de Curitiba a partir de 2025

Este texto faz parte de uma série de artigos de pré-candidatos à Prefeitura de Curitiba a ser publicados pelo Plural.

Eleições são sempre um momento importante para os eleitores avaliarem não só propostas como também resultados e entregas já feitas por parte daqueles que se colocam na disputa eleitoral.
O pleito do ano que vem tem especial relevância por tratar daquilo que está mais próximo das cidadãs e cidadãos: a cidade, o lugar onde vivemos e trabalhamos.

Trata, portanto, de questões diretamente relacionadas ao dia a dia dos moradores.

Serviços de saúde, educação, manutenção da estrutura urbana, programas sociais, inovação tecnológica, meio ambiente, direitos humanos, participação feminina, combate do racismo, inclusão, obras, responsabilidade fiscal, transporte, mobilidade, valorização dos servidores…

Tudo aquilo, enfim, que, se bem feito, significa qualidade de vida para as pessoas, e é o que se espera de uma boa gestão no imenso universo de demandas de uma metrópole.

Tudo isso pode parecer óbvio, mas merece ser realçado em benefício do bom debate público, que apesar de essencialmente político tanto melhor será quanto mais elementos técnicos nele estiverem presentes.

Carrego comigo a máxima de que não existe a boa política sem o bom técnico, e não há como avançar em bons projetos técnicos sem a boa política.

Numa cidade como Curitiba, isso é ainda mais necessário.

Não é segredo para ninguém que nossa capital desfruta de um perfil distinto das capitais e grandes cidades: temos um padrão de qualidade que orgulha os curitibanos e serve de parâmetro para muitos municípios.

Isso não diminui os vários desafios que temos e que surgem na mesma medida em que a metrópole e sua gente se desenvolvem. Ao contrário: os desafios se tornam mais complexos.

Considero que um dos fatores determinantes para a cidade ter chegado ao ponto em que chegou são os servidores municipais. Temos uma longa trajetória de contribuições de técnicos que conhecem a cidade e suas necessidades, pensam o futuro e a sustentabilidade das políticas públicas.

Curitiba alia, enfim, a boa técnica com a boa política.

Muitos dos projetos e inovações que foram implantados na capital, e a colocaram em evidência, foram concebidos na prancheta dos bons técnicos de carreira e tiveram o olhar e apoio da gestão. Reforce-se: essa é uma característica da cidade. Com uma exceção nos últimos 40 anos, tivemos bons prefeitos.

Dos quadros municipais saíram nomes como Jaime Lerner (cuja visão urbanística de vanguarda tem impacto relevante até hoje na nossa cidade) e Rafael Greca (que fez grande transformação nas políticas públicas e trouxe de volta o orgulho de ser curitibano).

Como prefeitos, esses gestores lideraram e deram o rumo de sucesso da administração – tendo na retaguarda um quadro geral de servidores muito qualificados e empenhados, sem o que o município não avança de fato.

Outro aspecto que vem ganhando envergadura nos últimos anos e deverá estar muito presente nas eleições de 2024 é o protagonismo das mulheres.

Sabemos que há ainda uma desproporção muito acentuada entre homens e mulheres nos espaços de poder e de decisão (municipais, estaduais e federais), públicos e privados.

Não se trata de advogar por uma “guerra dos sexos”, mas sim de termos efetivamente mais mulheres ocupando cargos de decisão – sem que sejam preteridas pelo simples fato de serem mulheres, numa sociedade marcada e historicamente patriarcal.

Todo e qualquer preconceito é inaceitável, mas para ficar em apenas um, o de gênero, em pleno século 21 mulheres ainda encontram dificuldades de toda ordem para ocupar espaços de representação – mesmo com demonstrada capacidade técnica e política – seja no Legislativo, no Executivo ou no Judiciário.

Apesar dos empecilhos no campo da política, mulheres têm se apresentado para as disputas. Na Assembleia Legislativa, por exemplo, a bancada feminina dobrou de tamanho, mas ainda somos apenas dez mulheres entre 54 deputados.

Para as eleições de 2024, apesar de meu nome ter sido citado – como é próprio no ambiente político-partidário –, não me considero “pré-candidata” à prefeitura de Curitiba, da qual fui servidora na maior parte dos meus 36 anos de experiência no serviço público.

Entretanto, como mulher mais votada do Paraná para o cargo de deputado/a estadual e candidata mais votada de Curitiba (entre homens e mulheres), desejo contribuir para construção da melhor alternativa para a administração de Curitiba a partir de 2025, quando se encerra o exitoso terceiro mandato de Rafael Greca, de quem fui com muito orgulho secretária de Saúde no mais grave período da crise sanitária mundial (a pandemia de covid-19).

Ajudar nessa construção é parte inerente da minha (nova) condição na vida pública desde que escolhi participar do cenário político-eleitoral em 2022. Faz parte também do comprometimento com meu eleitorado e meu mandato, ancorado que é em promover políticas públicas de qualidade para os paranaenses e de valorizar e incentivar a presença das mulheres na vida pública.

Uma sociedade democrática e saudável precisa da atuação das mulheres nos espaços de poder e de decisão.

Agradeço ao jornal Plural pelo convite para debater democraticamente a cidade neste espaço.
Foco no bom serviço público estará sempre entre as razões pelas quais a política merece ser exercida, com bons propósitos e espírito aberto.

Como disse norte-americana Hillary Clinton, uma mulher que decididamente ocupou importantes espaços de poder: “As mulheres são o maior reservatório inexplorado de talentos do mundo”.

“Curitiba merece voltar a ser uma capital moderna. Curitiba merece ser diversa”
“Eu, prefeitável? Te digo que sim”
Precisamos devolver Curitiba ao povo


Sobre o/a autor/a

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

O Plural se reserva o direito de não publicar comentários de baixo calão, que agridam a honra das pessoas ou que não respeitem níveis mínimos de civilidade. Os comentários são moderados por pessoas e não são publicados imediatamente.

Rolar para cima