Aluno entra armado em escola do Paraná e ameaça atirar após discussão

Aluno de 16 anos sacou a arma da mochila e ameaçou atirar contra outro estudante. Caso foi no Norte do Paraná, em frente às pedagogas

Um estudante ficou na mira de outro aluno que entrou armado em uma escola do Paraná nesta quarta-feira (29). O caso foi na Escola Irondi Pugliesi, em Arapongas, na região Norte. A arma não chegou a ser acionada. O aluno que a portava fugiu, mas foi apreendido logo depois pela Polícia Militar.

O episódio foi confirmado pela Secretaria de Estado da Educação (Seed) e ocorre dois dias depois de um estudante de 13 anos matar a facadas uma professora em São Paulo. Descontrolado, o adolescente atingiu outras três professoras e dois alunos. O caso chocou o país.

Aluno entrou armado

Segundo a Seed, a situação no Paraná ocorreu durante conversa na sala das pedagogas. Os dois estudantes foram retirados de sala por causa de uma discussão e levados até às profissionais. Foi quando um dos envolvidos, de 16 anos, sacou a arma da mochila e ameaçou o outro estudante. Tudo ocorreu na frente das professoras, que conseguiram acalmar o menino com a arma. Ele fugiu e foi apreendido ainda nas imediações da escola.

O Colégio Estadual Irondi Pugliesi foi inaugurado em setembro do ano passado e está na lista para se tornar uma unidade cívico-militar.

A reportagem ainda não conseguiu informações junto à PM. A Polícia Civil afirmou que investiga o caso e já começou a ouvir testemunhas, mas não deu detalhes. Ainda não foi divulgado a quem pertencia a arma que o garoto levava dentro da mochila.

A Seed disse ainda que o governo tem investido em prevenção dentro da rede, “como o primeiro Treinamento de Segurança Escolar Avançado em escolas da rede estadual, no último fim de semana, e a instalação do Olho Vivo, uma torre de segurança com câmeras e inteligência artificial para medir comportamentos e situações que possam representar risco à integridade dos alunos e servidores”.

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19 comentários em “Aluno entra armado em escola do Paraná e ameaça atirar após discussão”

  1. Valnei Francisco de França

    Violência 4. A violência não possui um rastro identificável previamente pela tecnologia. Não estamos vivendo o filme “Minority Report – A Nova Lei; prt: Relatório Minoritário) é um filme de ficção científica neo-noir lançado em 2002”.
    É isto que está sendo divulgado neste “Olho…” Que a Seed/PR notificou. Verdade ou não, Realidade ou não, precisamos nos preocupar quais são estes gestos, movimentos que indicam gerar a violência. Se treinarmos um cão para proteção de nossos Alunos, o fato do Professor se adiantar e ir em direção do Aluno erguendo um livro será identificado pelo cão como um gesto de ameaça e ele vai agir, vai atacar o Professor. A “IA” ainda está engatinhando na percepção do psicológico. Sendo irônico, “melhor seria a compra de uma Bola de Cristal para cada Professora ou Professor e um curso básico de Cartomante”.
    *Gente, Eu repudio com toda minha Alma a violência na Escola, fui alfabetizado pelo Método da Palmatória”, não tenho saudades disto, só vergonha.

  2. Valnei Francisco de França

    Violência 3. Devemos recusar a ideia que a “violência na Escola” é uma doença e que, por isso, precisa de um “remédio”.
    A violência é um “fenômeno social” e, portanto, precisa ser encarada, analisada como tal. Não é simplesmente punindo o “Aluno violento”, este pode ou não estar agindo sozinho (1), pode estar desesperado (2), pode se sentir sozinho, abandonado(3)… São sentimentos, entre outros possíveis, que precisam ser levados em conta. Vejam, em última instância Ele pode ter um comprometimento na “saúde mental”, agravado pelas
    circunstâncias geradas nas relações sociais da e na Escola.
    Urge pensarmos na “constituição de uma equipe multidisciplinar para estás “questões escolares”.

  3. Valnei Francisco de França

    Violência 2. Diferente das outras ações, está mostra outra face da violência, o porte ilegal de armas. O Aluno não vai poder “dar a desculpa de que está em trânsito entre sua casa e o estante de tiro.
    – Qual o motivo dele ter levado a arma para a Escola?
    É um aspecto pedagógico na medida que este ato está direta ou indiretamente ligado às ações da Escola.
    Se existe ou não uma violência contra Ele, buylling, importa e muito, pois a reação é desproporcional para quem está de fora, mas não para quem sofre. A dor não tem tamanho. A militarização substitui a ação dos Pedagogos? Psicólogos? Psicopedagogos? Conselheiros Tutelares? Ministério Público?
    Não se pode simplesmente “dar um analgésico à Escola”, Ela precisa ter uma ação mais contundente.
    Não se ensina, hoje em dia, com “um quadro de giz, um livro, um lápis, um caderno e uma borracha”.
    A relação do ensino com a aprendizagem requer a incorporação de tantos Atores quantos novos instrumentos que se façam necessários. “O importante não é saber ler e sim o que se lê”. Identificar uma placa de rua, de trânsito, de uma loja, facilita, mas compreender “o por quê ” estas existem é tão ou mais importante quanto.

  4. Valnei Francisco de França

    Violência 1. Este debate é extremamente importante. É fato que a Escola está cada vez mais inserida na Sociedade. O seu entorno surge a cada momento entre seus muros. Trabalhei na Sede por 34 anos, dos quais a grande parte no Cetepar.
    A Escola deveria estar preocupada com o conteúdo, o ensino e a aprendizagem visando que aquele cidadão se torne “de fato”.
    O que se percebe é que a ação não corresponde ao discurso. A militarização não evita violência. A militarização visa disciplinar, tornar o aluno num obediente, tirar a essência do aprendizado que é a criatividade, a transgressão, o acreditar no ” novo, no improvável”.
    Olhem para os quartéis, tirar o oficial é causar transtorno, ou rezar por um líder nato. As forças armadas possuem um objetivo que não é o mesmo que a Educação Escolar.

  5. Maria Helena Belei Végas

    Tudo que implica mão de obra ou aparelhamento de segurança significa ônus e tudo que gera gasto para o governo é sempre mto demorado e difícil!!
    Portanto ao meu ver essa medida a ser implantada é quase que impossível visto que têm escolas que mal conseguem atender seus alunos com o mínimo de segurança…Mas oq se espera é que nossas cças tenham um lugar adequado para fazer da escola a continuidade de seu lar…

  6. Ivone Lopes França

    Trabalhei dando aulas no Estado em 2004, mesmo concursada deixei de ser Professora. Naquele ano já era muito difícil dar aulas, muitos alunos não tem nenhum respeito com os Professores e só fazem atrapalhar os alunos que tem interesse em aprender.
    Infelizmente o problema vem de casa, falta de valores, não respeitam Pai nem Mãe que dirá os Professores.

  7. Precisamos de Ações Urgentes!

    Mais segurança nas escolas com detectores de metal na entrada, segurança treinado, atento com controle de acesso rigoroso. Todos devem se envolver Autoridades Governamentais Policiais, Pais, Escolas e Sociedade. F
    Olhos atentos para apoiar crianças e jovens, ensinar a lidar com os sentimentos, conflitos, respeito ao próximo e Autoridades e ter regras.

  8. Confesso que de tão apático, não me surpreende. Esse é mais um caso, que deveria ser uma discussão política, porém será debatido no campo da “moralidade”. Pois bem, antes de condenar os responsáveis do garoto armado em questão, vale de antemão refletir, o que na sociedade atual deu margem para tal ato? Estou falando de 4 anos de fascismo, que teve como o carro chefe, o ódio como slogan. Teve a romantização pelas armas e a segurança contra “vagabundos”. Agora tá aí, uma sociedade ainda mais armada, em comparação a 2002-2018 (não que nesse período não tenha suas críticas as mesmas armas) porém tal aumento teve incentivo de políticas públicas na época de 2018-2022. O que quero dizer é o seguinte, antes de querer apontar culpados, tenhamos ciência que essa história é apenas mais um produto, de um problema da estrutura social agravada no tão recente período fascista que vivemos. Agora te pergunto, até onde vai a romantização pela auto defesa? E sinceramente, sem maiores informações as “políticas públicas tomadas Agr” como prevenção, é tipo uma tiração com a nossa cara. Enfim, aos que ainda defendem o porte de arma a torto a direita, quero ver fazer a arminha com a mão Agr.

  9. Trabalhei um bom tempo na rede estadual .. nunca vi nada que melhorasse a segurança. Uma única vez vi um policial que ficava na escola mas apenas 1. Os pais precisam participar da educação dos filhos e não simplesmente despejá-los nas escolas. Hoje as escolas assumem papéis que não são delas. Mas também hoje em dia os alunos tudo podem , apenas direitos , deveres nenhum . E o professor ainda é o errado na história. Absurdo !

  10. O governo do estado prefeito de cada cidade fazer igual o prefeito de Chapecó!!!
    Ele está instalando portas q que são igual de banco botão do pânico e treinamento para os funcionários saber lidar em um eventual atacaque na escola.

  11. 27 anos no Estado e nunca vi a SEED se preocupar com os professores. Não tem olho vivo, nem curso algum. Temos a SEED submetendo à sindicância professora que apanhou de aluno.

  12. Boa pergunta.
    Esse treinamento foi direcionado para quem? Quem fez esse treinamento?
    Em quais escolas foram instaladas esse “Olho vivo” ?
    Eu nunca vi em nenhum lugar e nem estava sabendo de nada disso.
    Como professor eu não deveria estar bem informado sobre isso? Eu não estou.

  13. Olho vivo instalado ou nao, não interessa tanto, que interessa mesmo é saber que pai e que mãe não sabe o que um filho carrega na mochila de escola

  14. José Domingos da Silva

    Pelo amor de Deus. Onde a SEED implantou esses Olho Vivo e esse Treinamento? Trabalho na Rede Estadual de Educação e tenho interesse de saber. Trucoooooo.

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