Francischini vira o jogo; e votação da CCJ fica para a próxima segunda-feira

Os bastidores da Assembleia Legislativa estão agitados com o início da nova legislatura. Após a posse dos deputados, as atenções estão voltadas para a eleição da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), que deve acontecer na próxima segunda-feira (11). Manobras […]

Os bastidores da Assembleia Legislativa estão agitados com o início da nova legislatura. Após a posse dos deputados, as atenções estão voltadas para a eleição da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), que deve acontecer na próxima segunda-feira (11).

Manobras pesadas estão sendo feitas nessa reta final e o jogo pode mudar a qualquer momento. Há quem diga que se a eleição fosse nesta segunda, o deputado Fernando Francischini (PSL) venceria Nelson Justus (DEM) por um voto e assumiria o controle da CCJ.

Em entrevista coletiva durante a posse, o presidente da Assembleia, deputado Ademar Traiano disse esperar que os blocos partidários já estejam formados até o fim dessa semana. As eleições de membros para comissões permanentes, como a CCJ, são decididas por articulações políticas.

Nos bastidores, os dois deputados têm atuado para obter apoios na eleição da CCJ. Nesta segunda-feira (4), após a sessão plenária, o deputado Francischini foi visto entrando no gabinete de Paulo Litro (PSDB) – membro da CCJ na eleição passada e dado como deputado indeciso nessa votação.

O governador Ratinho Júnior também trabalha indiretamente para eleger o delegado e faz pressão por mudanças dentro dos blocos nessa reta final. Justus, que apoiou a candidatura de Cida Borghetti (PP) ao governo, não é um nome que agrade a Ratinho. O episódio da divulgação de um vídeo em que o deputado faz críticas ao governador e seu pai ainda não foi superado.

Apesar disso, Justus têm feito visitas a gabinetes de deputados para que consiga apoio suficiente para ganhar a disputa. A CCJ é a comissão mais importante da Alep, pois, decide sobre a constitucionalidade e legalidade de projetos de lei. A eleição parece bastante equilibrada e qualquer um dos parlamentares pode acabar levando a melhor.

Sobre o/a autor/a

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

O Plural se reserva o direito de não publicar comentários de baixo calão, que agridam a honra das pessoas ou que não respeitem níveis mínimos de civilidade. Os comentários são moderados por pessoas e não são publicados imediatamente.

Rolar para cima