Empresa de Curitiba usa ferramentas digitais para alavancar vendas no varejo

Setor se recupera após o forte impacto da crise, mas lojistas têm de abraçar a tecnologia para sobreviver

A pandemia da Covid-19 atingiu em cheio as empresas do varejo no Brasil. Um dos setores mais impactados, os lojistas sentiram no bolso os reflexos causados não só pelo lockdown que ocorreu em várias partes do país, como pelo receio do consumidor em comprar.

Foi preciso repensar estratégias em venda para sobreviver. Numa via de mão dupla, a empresa curitibana Sucesso em Vendas que já vinha numa toada de inovação dos processos, aproveitou a oportunidade para ampliar os serviços prestados – foram contratados mais colaboradores e criados novos setores.

A empresa tem 24 anos de história e mais de 600 empresas atendidas e uma das novidades apresentadas foi a parceria com a Meetime, unindo tecnologia com resultados.

“Uma parte [do varejo] já vinha evoluindo antes da pandemia. Grandes marcas do varejo como Magalu, Ponto Frio, Americanas já tinham essa cultura digital, mas para aquelas empresas que não possuíam a pegada digital, o sofrimento foi muito”, afirma Paulo Lugli, CEO da Sucesso em Vendas.

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Trocando em miúdos: quando as medidas de segurança sanitária foram adotadas, o varejo não estava preparado. Com exceção das gigantes, grande parte dependia das portas abertas para vender, pagar funcionários e lucrar. Quem não conseguiu entrar no “bonde” da era digital sucumbiu. O momento foi propício para a Sucesso em Vendas explicar que vender não depende só o tête-à-tête.

“Os vendedores podem falar com os clientes de diversas maneiras e eles tiveram de se adaptar e aprender a usar a tecnologia. As lojas ficaram fechadas por 90 dias e eles sem comissão. As empresas, por sua vez, não tinham capital e muitas tiveram que demitir.”

Paulo Lugli, CEO da Sucesso em Vendas.

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A rede Feirão de Móveis Magazine, que conta com unidades no Maranhão (onde fica a matriz) e no Pará foi uma das clientes da Sucesso em Vendas que não apenas sobreviveu à crise gerada pela pandemia como ampliou os negócios.

“Implementamos o método de vendas pelo WhatsApp, um processo com assertividade e houve crescimento de 30% nas vendas”, diz Lugli, sem mencionar valores.

Em recuperação

De acordo com pesquisa desenvolvida pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (Fecomércio PR), o comércio paranaense acumulou alta de 8,23% de janeiro a novembro de 2021, consolidando a retomada dos negócios desde o fim de 2020.

“Falando de negócios e respeitando todas as vítimas da Covid-19 e seus familiares, toda crise deixa um legado positivo. Hoje as empresas estão muito mais organizadas e entenderam que o cliente não compra mais somente no espaço físico”, explica o CEO.

Mas apesar dos bons sinais para os negócios, o especialista alerta que é preciso olhar para frente. “A pandemia acelerou a modernidade, nem todo mundo conseguiu manter a empresa aberta, outros ‘caíram do caminhão’ e ainda não conseguiram voltar. Essas últimas só vão conseguir subir se repensarem a relação com os clientes”.

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