Para além dos atrativos turísticos, Antonina, no litoral do Paraná, também tem um quitute muito famoso: a bala de banana.
As balas começaram a ser produzidas comercialmente na cidade nos anos 70. A precursora foi a bala de Banana Antonina, fundada em 1979, por uma família de Santa Catarina que se mudou para Antonina.
Alguns anos depois, em 1986, um empreendedor gaúcho criou na cidade a marca Pilar, em uma referência à capela da Virgem do Pilar, erguida na região no início do século 18. Após, a bala de embalagem laranja foi rebatizada de Bananina, uma junção entre produto e cidade de origem.
Antes da criação das embalagens as balas eram comercializadas sem qualquer identificação própria em bancas instaladas na descida da Serra do Mar tanto na BR-277 quanto na Estrada da Graciosa.
Venda das balas de banana
Rafaela Takasaki Corrêa, de 39 anos, é diretora executiva da Bala de Banana Antonina. Responsável por gerenciar o negócio familiar, que está em sua terceira geração, conta que acompanha há décadas a modernização da empresa. “Ela continua a ser considerada uma bala artesanal e muitas etapas do processo de fabricação nunca foram mudadas. O que nós buscamos foi automatizar alguns procedimentos, o que nos permitiu aumentar a escala de produção”, explica.
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Atualmente, a bala de banana de Antonina está presente em diversos estabelecimentos comerciais que não se limitam apenas à cidade. Além das vendas no atacado, a empresa começou a fazer vendas diretas ao cliente via e-commerce e em uma loja própria aberta na cidade.
A empresa emprega 20 pessoas diretamente e mais oito indiretamente, além de beneficiar 50 famílias de produtores rurais que fornecem de 120 a 150 toneladas de banana-caturra ou nanica por mês. A estrutura envolvida resulta em uma produção diária de aproximadamente 800 quilos de bala, com expectativa de aumento para 2024.
*Da AEN
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