A Prefeitura de Curitiba e a Secretaria Municipal de Saúde reservaram R$ 29 milhões para atender a demanda reprimida por consultas, exames e procedimentos com fila de espera. O atraso no atendimento da demanda se agravou depois dos dois anos de pandemia de Covid-19, quando a realização de procedimentos eletivos ficou suspensa.
O recurso extra virá de aporte da prefeitura e repasses do Governo do Paraná e Governo Federal. “Serão priorizados pelo Gestor Municipal os procedimentos ambulatoriais de Apoio, Diagnóstico e Terapias, cujos valores da Tabela de Procedimentos, Medicamentos, Órteses, Próteses e Materiais Especiais do SUS (Tabela SIGTAP SUS) não permitem garantir a integralidade da assistência, o atendimento ao paciente com doença renal crônica com necessidade de atenção integral, que, por meio do uso da tecnologia e de Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas possa qualificar e atender o usuário do SUS conforme a sua necessidade, e os procedimentos cirúrgicos hospitalares para a redução de filas de cirurgias eletivas“, informa a resolução que disciplina a aplicação do recurso.
Atualmente Curitiba tem 208 mil pacientes na fila de espera para 173 consultas, procedimentos e exames. Destes, 144 mil são só para consultas especializadas.
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