Em formato de revista, embora seja muito mais do que a tradicional revista, ela circulou em 2015 – e fez por merecer lugar de destaque na prateleira de livros de muita gente: Guia – Grandes Fatos Que Mudaram o Mundo, da On Line Editora. E temos os episódios que justificam (plenamente) o título de capa e o conteúdo.
A saber: peste negra (1346-1353), naufrágio do Titanic (15 de abril de 1912), Chernobyl (26 de abril de 1986, explosão na usina nuclear localizada na Ucrânia, então parte da União Soviética), a explosão (pra valer) da primeira bomba atômica (6 de agosto de 1945), arrasando Hiroshima, com a morte instantânea de mais de 80 mil pessoas.
Atualizando os registros
E aí, ainda fechado em casa por conta da tal gripezinha, há quem tenha especulado com seus botões: certamente, em uma reedição para atualizar a revista/livro, teremos a nova tragédia mundial – por conta da Covid-19.
A propósito: como noticiou o Plural na quinta-feira, em matéria de Mauren Luc, crescem em Curitiba e outras cidades os casos de contaminação pela nova cepa, vinda do Reino Unido. Onde vamos parar?
Já que tudo é possível…
Ainda sobre as tragédias que abalaram o mundo, há quem tenha imaginado uma cena: breve entrevista coletiva na saída do Palácio do Planalto. Isso mesmo. E ele devidamente acompanhado do seu guru, para quem a Terra era e continua plana. Assunto: a tragédia de hoje e outros acontecimentos igualmente terríveis. As respostas fulminantes (em todos os sentidos) do dito cujo, ele mesmo:
– Titranic? Um vaporzinho é sempre perigoso.
– O Vorde Centro? O alvo era outro…
– Xernobiu? Coisa de comunista…
– Peste negra? Praga de racista…
– Bomba atomica em Iroxima? Um erro, o alvo era outro, Nacazaqui…
PS: O pessimista afirma que já atingimos o fundo do poço – o otimista acha que dá pra cair mais.
Woody Allen