Michelle Bolsonaro trabalhou para vinícola do escândalo com trabalho escravo

Ex-primeira-dama trabalhou em 2004 na vinícola Aurora, uma das envolvidas com escândalo de trabalho escravo

A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro trabalhou como gerente de vendas da vinícola Aurora, uma das três empresas implicadas no escândalo do uso de trabalho escravo no Rio Grande do Sul. A informação foi revelada em 2019, durante uma visita do então presidente Jair Bolsonaro (PL) às instalações da vinícola.

Segundo o presidente da vinícola, Itacir Pozza, a passagem de Michelle pela empresa se deu em 2004, quando ela ainda não era casada com o ex-presidente. Ela teria trabalhado no escritório de Brasília, segundo informam os jornais da região na época. Veja um registro de 2019:

A vinícola Aurora, assim como a Salton e a Garibaldi, foram envolvidas numa denúncia de trabalho escravo depois que a fiscalização atuou em uma fornecedora das três empresas. Funcionários seriam forçados a trabalhar quase sem pausa 15 horas por dia e chegavam a levar choques e borrifadas de spray de pimenta, além de comerem alimentos estragados e superfaturados.

As vinícolas alegam que não tinham como saber do que ocorria dentro da prestadora de serviços.

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