Preocupadas com a representatividade LGBTI+ nas câmaras municipais e prefeituras do país, a Aliança Nacional LGBTI+, em conjunto com instituições parceiras, inicia campanha para que pessoas Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais, Intersexuais e demais identidades não hegemônicas se pré candidatem às eleições de 2020.
Segundo a organização, o Poder Legislativo brasileiro tem sido ineficiente em assegurar direitos à comunidade. A busca por representatividade nos espaços de poder é uma forma de instalar o debate e a voz das minorias em um momento de forte resistência conservadora.
Em Curitiba, quatro homens assumidamente gays são pré-candidatos a vereador: Alan Johan e Lucas Siqueira pelo PSB, Anderson da Saúde pelo PSD e Guto Mena Barreiro pelo PDT.
Pré-candidatos e pré-candidatas de outras identidades de gênero e orientações sexuais estão presentes na lista de representantes das demais cidades brasileiras. Das 119 pessoas LGBTI+ ou aliadas à causa que aderiram ao programa no país até o momento da publicação da matéria, 49.6% (59) são gays, 17.6% (21) são lésbicas, 12.6% (15) são mulheres trans, 8.4% (10) são bissexuais e, o restante, das demais identidades de gênero e orientações sexuais.
A esquerda tem o maior número de adeptos (54), seguida da centro-esquerda (40) e do centro (11). A extrema esquerda conta com três representantes. O espectro direitista está contemplado com quatro pessoas que se declararam de extrema direita, três de direita e dois de centro-direita.
Pré-candidatos e pré-candidatas assumidamente LGBTI+ ou aliadas que desejarem aderir ao levantamento podem clicar aqui.
Colaborou Rafaela Moura.
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