Copel pagou R$ 7,7 milhões em bônus a diretores na gestão Ratinho, denuncia deputada

Governo bloqueou pagamento em ano eleitoral, mas nos anos anteriores, diretores ganharam valores altíssimos

Depois que o pagamento de bônus milionários à diretoria da Copel veio a público, o governo Ratinho Jr. (PSD) decidiu cortar a regalia. Os sete diretores receberiam cerca de R$ 3 milhões. A divisão resultava em bônus individuais de até R$ 427 mil – valor destinado ao presidente Daniel Slaviero.

O corte do bônus foi pedido pelo próprio governo do Paraná, acionista majoritário da companhia. O Conselho de Administração da Copel acatou o pedido em assembleia realizada na última sexta-feira (29). Com isso, o governo ficou bem na fita e impediu um gasto desnecessário.

No entanto, nessa segunda-feira, a deputada estadual Mabel Canto (PSDB), denunciou da tribuna que os valores pagos à diretoria a título de bônus nos demais anos da gestão de Ratinho Jr. foram igualmente altos.

De acordo com a deputada, a Copel pagou R$ 7,7 milhões em bônus por desempenho a Slaviero e mais seis diretores desde 2019. Foram R$ 2,7 milhões no primeiro ano da gestão de Ratinho, R$ 2,3 milhões no segundo ano e mais R$ 2,7 milhões em 2021.

A deputada disse ser “uma pena” que só agora o governo tenha decidido poupar o dinheiro da Copel, em pleno ano eleitoral.

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