Bolsonaro nomeia mais um reitor “biônico”. Dessa vez, na UFRGS

Candidato escolhido pelo presidente foi o menos votado pelos gaúchos

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) acaba de fazer na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) aquilo que se imagina que poderá fazer também no Paraná.

No Rio Grande do Sul, o presidente nomeou a chapa menos votada na consulta à comunidade acadêmica. Com isso, o novo reitor será Carlos André Bulhões Mendes, apoiado por apenas 12% dos eleitores na consulta interna.

O candidato mais votado foi o atual reitor e candidato à reeleição Rui Opperman, que também obteve maioria nos votos do Conselho Universitário. Nada disso valeu. Imperou a ideologia.

No caso do Paraná, o atual reitor, Ricardo Marcelo Fonseca, teve 83% dos votos após a aplicação da paridade dos votos na consulta interna. O candidato ideologicamente mais próximo a Bolsonaro, Horácio Tertuliano Filho, teve 14%.

A situação no Paraná está ainda mais complicada porque o governo federal exige três nomes na lista tríplice, mas a eleição interna só teve dois candidatos.

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