MAURÍCIO QUEM?

Mais de um quarto de século depois de formado, já à beira da terceira idade, quando ninguém da minha família tinha qualquer esperança, finalmente estreio num jornal.

Fazendo jus ao nome, o Plural me convidou para assinar este blog: serei o representante dos sem-talento, dos mal-humorados, dos esquisitos, dos fora de forma, dos carecas, dos sedentários e dos dislipidêmicos.

Vou amontoar aqui neste espaço umas letrinhas sobre nada em geral e sobre coisa nenhuma em particular.

O troço não vai ter forma fixa, nem tamanho fixo, nem temática fixa (apenas o assinante será fixo, e isso enquanto o Rogerio Galindo não se der conta da besteira que fez em me convidar para assumir este quinhão digital).

Prometi pra minha mãe que não escreveria palavrões, mas não sei se vou conseguir cumprir (desculpa mãe, te amo, tá?).

Do que derramo sobre a folha de papel, consigo entender, no máximo, uns 80%, então não se culpe, em caso de.

Não falo muito, sofro de insônia, gosto de torresmo e de cerveja, mais de quatro pessoas já considero multidão.

Nos bancos do Ambiental fumo charutos vagabundos comprados no posto de gasolina por 4 reais, mas algum dia ainda hei de ascender socialmente e acender coisa melhor.

Minha grande luta é pela extinção das segundas-feiras.

Vem comigo.