Nas últimas semanas, dois episódios envolvendo denúncias de racismo e apologia ao nazismo em ambientes estudantis de Curitiba geraram novas discussões sobre combate à discriminação e ao ódio racial.
Um dos eventos ocorreu no Colégio Positivo, onde um adolescente relatou ter sido vítima de racismo por parte de colegas. Além das ofensas raciais, o jovem denunciou a propagação de ideais nazistas dentro da escola.
Paralelamente, na Universidade Federal do Paraná (UFPR), um grupo de estudantes de medicina foi acusado de propagar saudações nazistas em um grupo de WhatsApp. Esta não é a primeira vez que mensagens de teor nazista surgem na UFPR, outra situação semelhante ocorreu no ano passado. O episódio gerou a expulsão de um estudante do curso de Direito.
A Universidade anunciou uma investigação sobre o caso de apologia ao nazismo. A Superintendência de Comunicação da UFPR afirmou que a universidade está pronta para oferecer apoio psicológico e assistencial às vítimas e está revendo seus protocolos de denúncia.
Já o Colégio Positivo emitiu uma declaração repudiando qualquer forma de desrespeito, preconceito e discriminação, e destacou que tem um programa de combate ao bullying, incluindo medidas específicas contra o racismo.
Estes episódios ressaltam a urgência de respostas eficazes tanto a nível legal quanto social. E é esse o tema explorado pelo episódio nº 22 do podcast Direito no Plural que entrevista o advogado antirracista Valnei França.
Sobre o/a autor/a
Vai dar em nada. Positivo é só conversa fiada.
A resposta do Positivo é água em riacho. Vai dar em nada, como dizem os adolescentes.