A água como ela é: existência que traz vida, ausência que chama a morte

Museu mostra os riscos que a ausência de água apresenta para as pessoas e para o planeta

O corpo humano não consegue sobreviver, salvo raras exceções, a mais de quatro minutos sem oxigênio, a mais de três dias sem água ou a 50 dias sem alimentos. Levando em conta que o “transporte” do oxigênio para todo o corpo é feito pelo sangue, composto em grande parte por água, pode-se concluir que toda necessidade urgente da humanidade envolve água. Se por um lado a existência dela traz a vida, sua ausência pode causar a morte.

A perda da água se dá pelas fezes e urina, além da transpiração, com o suor. A perda de água pode levar à morte quando ocorre em grandes quantidades, sem reposição – lembrando que uma pessoa adulta deve ingerir, em média, dois litros de água por dia. Caso um ser humano perca cerca de 10% da água de seu corpo corre risco de ter danos à saúde, alguns deles permanentes. Se essa porcentagem aumentar e a perda for de 20% ou mais, os órgãos param de funcionar e a pessoa morre.

Mecanismos de proteção

Já outros seres vivos têm alguns “mecanismos” para economizar água e regular a perda. Animais como cobras e lagartos, por exemplo, conseguem sobreviver em locais onde a água é escassa, assim como cactos e suculentas. No caso dos répteis, escamas protegem todo o corpo impedindo a perda de água em excesso. Já nos insetos, o revestimento que parece uma casca dura também cumpre a mesma função, e as plantas como os cactos têm caules firmes e duros.

Museu da Água

Para refletir sobre a água como fonte da vida, e também de que forma pode estar ligada à morte quando os seres humanos não a respeitam, o espaço “Água e Morte”, do Museu Planeta Água, mostra ao visitante uma escultura realista de uma mãe segurando o filho quase morto por falta de água. O espaço “árido” alerta para os impactos negativos que a falta do acesso a esse bem tão precioso pode causar. O Museu Planeta Água é o primeiro espaço interativo sobre a água no Brasil, sendo destinado a educação pedagógica e cultural e fica em Curitiba, em um prédio de interesse histórico, onde funcionou a primeira estação de tratamento de água da capital paranaense.

O museu tem diversos espaços e recursos interativos, sua visitação é gratuita e será aberto ao público em geral em 1º de novembro, após passar por um período de atendimento exclusivo às turmas agendadas de escolas, desde 1º de setembro. A visitação de todos os públicos será realizada via agendamento prévio, no site museuplanetaagua.org.br

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