O número de pessoas com mais de 60 anos no Ensino Superior está em crescimento. Segundo dados da última edição do Mapa do Ensino Superior, lançada em 2021, existem quase 198 mil idosos matriculados em cursos superiores, o equivalente a 2,3% dos 37,7 milhões de idosos registrados pelo IBGE.
Para se ter uma ideia do crescimento de alunos nesta faixa etária, houve aumento de 50% das matrículas entre 2015 e 2019 (eram 27 mil alunos à época), segundo dados do Censo da Educação Superior. Entre 2013 e 2017, o Inep (instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira) também já havia registrado avanço de 46% no número de ingressos de pessoas com mais de 60 anos na universidade.
Para além desses dados, que comprovam o verdadeiro interesse desse público pelo ensino superior o Sessentamos e Agora de hoje traz a fala da Glicínia, uma aluna que com mais de 80 anos ingressou no curso de Psicologia da Faculdade Inspirar e tem muitas histórias para nos contar, e também o relato do professor Paulo Henrique Azevedo Grande, professor deste curso, que estuda justamente o desenvolvimento cognitivo nesta faixa etária.
Vamos nos deliciar com esse bate papo sobre as dores e delícias de cursar um curso superior com mais de sessenta anos e sobre as reais capacidades cognitivas para enfrentarmos quatro ou cinco anos de desafios e descobertas próprios de qualquer faculdade.
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