O protocolo de atendimento a pessoas com sintomas respiratórios, de Covid-19 e de gripe foi atualizado em Curitiba. Vivendo um novo surto de coronavírus, o objetivo da medida é conter a transmissão do Sars-Cov2 e influenza e determinar o isolamento de sete dias a partir do início dos sintomas.
Segundo a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), o protocolo levou em consideração a decisão do Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC), que reduziu de dez para cinco dias o período recomendado para o isolamento.
“A medida do CDC levou em conta evidências científicas de que a maior parte da transmissão do vírus Sars-CoV-2 ocorre no início da doença, geralmente um ou dois dias antes do início dos sintomas e dois ou três dias depois.”
A pessoa que testar positivo para Covid-19 ou sentir os primeiros sintomas leves, como febre, dor de garganta, tosse, congestão nasal, perda do paladar ou olfato, deve começar o isolamento imediatamente e nele permanecer durante uma semana. Em isolamento, a pessoa não deve sair de casa e evitar ao máximo o contato com outros. Se possível, a pessoa deve permanecer em um só cômodo, e usar máscara dentro do ambiente domiciliar.
Quem teve contato próximo com alguém que positivou para Covid-19, ou está com sintomas respiratórios, também deve se isolar por sete dias a partir do último contato. Se também apresentar sintomas, o isolamento pode ser prorrogado por mais sete dias após o inícios dos sintomas.
2.698 novos casos
da doenças foram registrados em Curitiba, de acordo com boletim divulgado na sexta-feira (21).
Se houver necessidade de atendimento, a orientação da SMS é entrar em contato com as centrais de atendimento remoto, como videoconsulta, para que o quadro seja avaliado e possa ser emitido o Termo de Isolamento.
Caso a pessoa não apresentar mais febre sem ter usado antitérmico nas últimas 24 horas, no oitavo dia estará liberada do isolamento. Caso haja permanência de sintomas, a orientação da SMS é procurar atendimento nos serviços de Saúde.
“A variante ômicron tem mostrado potencial de transmissão muito maior que as variantes anteriores, se alastrando de forma muito mais rápida, além de ter entrado em circulação a gripe fora do seu período usual, o inverno. O isolamento é o que vai frear esse crescimento e deve ser feito no período em que o vírus está em seu maior potencial de transmissão”, destaca o diretor do Centro de Epidemiologia da SMS, Alcides de Oliveira.
Com a publicação de um decreto nesta última quinta-feira (20), a prefeitura estabeleceu que estabelecimentos que realizam teste de Covid-19 e influenza (farmácias, drogarias e laboratórios), devem emitir o Comunicado de Isolamento Domiciliar, para que a pessoa possa pedir licença do trabalho.
“A variante ômicron tem mostrado potencial de transmissão muito maior que as variantes anteriores, se alastrando de forma muito mais rápida, além de ter entrado em circulação a gripe fora do seu período usual, o inverno. O isolamento é o que vai frear esse crescimento e deve ser feito no período em que o vírus está em seu maior potencial de transmissão.”
Alcides de Oliveira, diretor do Centro de Epidemiologia da SMS.
Balanço atual
Segundo boletim divulgado pela Secretaria Municipal de Saúde de Curitiba na sexta-feira (21), 2.698 novos casos foram registrados e três óbitos. Desde o início da pandemia, 7.840 pessoas morreram do vírus.
De acordo com dados da Secretaria de Saúde do Paraná (Sesa-PR), o Paraná foi responsável por 7,49% de todos os casos de Covid registrados no Brasil. Esse índice deixa o estado em segundo lugar nas taxas de incidência de Covid, atrás apenas do Espírito Santo.
Com informações da SMS e Sesa
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Precisamos falar sobre o retorno das aulas que acontecerão dia 7 de fevereiro para as escolas estaduais e particulares e 14 de fevereiro para a rede municipal de Curitiba. Até agora não vi nenhum posicionamento da Prefeitura sobre a possibilidade de aulas remotas ou alterar o retorno para depois que as crianças estiverem vacinadas. Estamos com uma epidemia de Influenza e o avanço da variante Ômicrom, que é altamente contagiosa. Quando teremos um posicionamento do Poder Público?