A Polícia Civil do Paraná informou, nesta quarta-feira (20), que apura o caso de fraudes contra servidores da prefeitura de Curitiba.
Pelo menos vinte funcionários tiveram dados de suas contas bancárias vazados. Com isso, golpistas conseguiram abrir contas falsas, em nome deles, em outras instituições financeiras, para a qual solicitaram a portabilidade dos pagamentos. Alguns tiveram os vencimentos desviados mais de uma vez.
“A PCPR está investigando o caso e todas as diligências cabíveis estão sendo realizadas para esclarecer os fatos”, informou o órgão, em nota.
Os servidores que tiveram contas abertas ilegalmente em seus nomes acreditam em duas hipóteses: invasão ao sistema da própria prefeitura ou da Caixa Econômica Federal, por meio do qual o município mantém as contas-salário.
A Secretaria de Administração, Gestão de Pessoal e Tecnologia da Informação (Smap) defendeu ter um sistema que dispõe de barreiras suficientes para dificultar ataques hacker que caracterizem a invasão do banco de dados e acesso às informações pessoais dos servidores. Também informou ter pedido mais informações à Caixa Econômica Federal ao ter conhecimento dos boletins de ocorrência, registrados na Delegacia de Estelionato.
Já a CEF, em nota, explicou que conforme resolução do Banco Central, o pedido de portabilidade feito pelo correntista é obrigatório, e responsabilizou os bancos onde foram abertas as contas falsas pela fraude.
“O banco ressalta ainda que é de responsabilidade da instituição financeira solicitante e detentora da conta destino a correta identificação do cliente, bem como a conferência dos documentos apresentados, para dar segurança à operação”.
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