Polícia Civil prende mais um suspeito do crime em Cambé

Ministério Público designou promotores do Gaeco para apurar a morte do autor dos disparos, ocorrida na cadeia

Um homem de 18 anos foi preso, nessa quarta-feira (21), em Gravatá, Pernambuco, acusado de envolvimento no atentado no Colégio Helena Kolody, em Cambé, norte do Paraná. Dois estudantes morreram após serem baleados. O caso é investigado pela Polícia Civil.

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O autor dos disparos foi preso em flagrante na segunda-feira (19), mas morreu na Casa de Custódia de Londrina dois dias depois. Um adolescente foi apreendido com suspeita de envolvimento, assim como o suspeito detido em Pernambuco.

Em nota, a Secretaria Estadual de Segurança Pública não informou qual foi o papel desempenhado pelo homem preso em Gravatá no ataque ocorrido em Cambé. A detenção contou com apoio da Polícia Civil de Pernambuco e o suspeito ficará preso no Paraná.

Na quarta-feira (21), amigos e familiares fizeram homenagens para os estudantes mortos, em frente à escola, e um momento de oração.

Cambé

Karoline Verri Alves, de 17 anos, e Luan Augusto da Silva, de 16 anos, eram namorados e estudantes do Colégio Helena Kolody. Eles estavam na aula de Educação Física quando foram atingidos. A jovem morreu ainda na escola e Luan no hospital, um dia depois.

Os sepultamentos ocorreram em Cambé e as aulas na escola estão suspensas até o fim desta semana, conforme a Secretaria Estadual de Educação.

Com o atirador, no dia do crime, a Polícia Militar (PM) apreendeu uma machadinha, a arma utilizada nos assassinatos e anotações que referenciavam outros ataques em escolas.

O criminoso foi encontrado morto e o Ministério Público do Paraná designou os promotores Jorge Barreto da Costa e Leandro Antunes Meirelles Machado para apurar as circunstâncias do óbito. Ambos integram o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), de Londrina.

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2 comentários em “Polícia Civil prende mais um suspeito do crime em Cambé”

  1. Karoline Verri Alves, de 17 anos era parente do Deputado Federal Enio Verri? Alguém sabe?
    Estranho que ambos eram bem religiosos, sendo crianças. Qual era a atmosfera na escola antes do atentado? O agressor teve histórico de ter sofrido bullying na escola quando era aluno? Ele era ateu ou também era religioso como o casal que ele matou?

  2. Tânia Maria Martins

    O crime então não é coisa de louquinhos. É maior que isso. Existe uma organização em que se assentam estes atentados em escolas. Inda bem que temos um super herói como ministro vendo isso e o tipo da suati adoentado. Que todos os tipos da suati adoeçam e oxalá vão presos.

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