Nesta quinta (23), o Conselho Permanente de Direitos Humanos (Coped) do Paraná esteve na Polícia Federal junto com lideranças indígenas para protocolar uma denúncia contra o prefeito Rafael Greca e Fabiano Vilaruel, presidente da Fundação de Ação Social de Curitiba (FAS). O documento registra o descaso de ambos sobre a situação das famílias indígenas que estão nas ruas da cidade desde o início do mês, quando vieram vender artesanato e encontraram a Casa de Passagem Indígena fechada.
“As famílias indígenas estão sem assistência desde o último dia 4 de dezembro. Cerca de 20 mulheres e dez crianças estão tendo que viver nas ruas de Curitiba”, destaca o Coped, conforme noticiado pelo Plural. “O grupo originário de Rio das Cobras, a maior Terra Indígena do Paraná, localizada entre Espigão Alto do Iguaçu e Novas Laranjeiras, da etnia Kaingang, viajou quase 400 km até a capital.”
Eles chegaram a acampar em frente à Prefeitura de Curitiba, mas não conseguiram dialogar com as autoridades. No dia 16 de dezembro, o Tribunal de Justiça do Estado do Paraná realizou uma reunião entre o grupo e a FAS, que foi encerrada sem qualquer resolução. Na ocasião, os indígenas fizeram pedidos básicos, como banho e água potável, mas o órgão enviou um representante sem poder de deliberação.
Segundo o Coped, o agravante é que foram repassados pelo Governo do Estado à Prefeitura de Curitiba valores continuados cuja soma ultrapassaria a quantia de R$ 1.900.000, verbas do Conselho Estadual de Assistência Social e do Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente que estariam destinadas à finalidade de abrigar crianças e suas famílias em situação de vulnerabilidade e custeio de casa de passagem regionalizada.
Diante desse cenário, o Conselho exigiu investigação da Polícia Federal sobre as possíveis violações de direitos humanos praticadas contra a população indígena.
Em nota, a prefeitura afirmou que “o município destina para seus programas de proteção social os recursos repassados por diferentes esferas de governo”. “No caso destes recursos, eles são voltados a ações relativas à pandemia”.
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Me informaram q foi oferecido alojamento para mulheres e crianças num local e aos homens noutro. Mas na cultura deles eles não aceitam ficar separados homens de sua mulher.
É complicado, pq se der algum problema de violência feminina ou contra criança, entre eles mesmos, a culpa vai ser da prefeitura ou do FAS.
É bem difícil ajudar neste contexto.
Se essas pessoas vinham a Curitina para realizar negocios, porque nao se programaram para alugar uma casa ou ficar em um hotel?
Agora querem que a prefeitura venha a arcar com as estadias?
Vou para Caioba e vou acampar na frente da prefeitura exigir que paguem minhas estadias por la. Para reforcar, vou entrar em contato com algum pasquim local para algum militante sem pauta fazer uma reportagem
É uma gente muito folgada e cara de pau, hein?