Família de líder da torcida paranista morto pede ajuda de testemunhas

Mauro Machado Urbim morreu no dia 1 de agosto, após uma ação da cavalaria da Polícia Militar

Os advogados que representam a família de Mauro Machado Urbim, o Maurinho, líder da torcida organizada do Paraná, Fúria Independente, emitiram um apelo para que outros torcedores se manifestem em relação às circunstâncias da morte dele (leia a íntegra no fim do texto).

Maurinho faleceu no dia 1 de agosto, segunda-feira, depois de ter sido ferido durante uma ação da cavalaria da Polícia Militar, no dia 30 de julho, em uma partida entre o Paraná e o Cascavel, na Vila Capanema, em Curitiba.

De acordo com a PM um grupo de 80 torcedores paranistas tentou invadir o espaço destinado à torcida do Cascavel e por isso houve a intervenção do Regimento de Polícia Montada. A Fúria Independente, por sua vez, nega esta versão e diz que não havia nenhuma animosidade.

Depois da ação do Regimento, Mauro ficou desacordado após ser pisoteado por um cavalo. Ele chegou a ser socorrido, mas não resistiu aos ferimentos.

Os advogados que representam a família da vítima querem provar que a ação da PM foi exagerada e, por isso, por meio de nota, pedem a outras pessoas que estavam no estádio naquele dia para que enviem imagens à Delegacia de Móvel de Atendimento ao Futebol e Eventos (Demafe).

Ao Plural a Polícia Civil do Paraná afirmou que “segue investigando o caso e aguarda laudos complementares que auxiliarão na conclusão do inquérito. Testemunhas estão sendo ouvidas”.

O Paraná Clube também questionou a ação da PM e no jogo com o Pouso Alegre, pela Série D do Brasileiro, ocorrido neste domingo (07), prestou uma homenagem ao torcedor.

Foto: Igor Barrankievicz/Paraná Clube

A organizada afirma que a PM adotou uma “conduta brutal”, segundo manifestação nas redes sociais. A Polícia Militar, por sua vez, disse que a ação ocorreu com o objetivo de “manter a ordem e principalmente preservar a integridade dos torcedores do Cascavel, as equipes progrediram na tentativa de persuasão ao recuo, os quais retornaram ao interior do estádio”.

A corporação afirmou ainda que uma sindicância foi instaurada para apurar o ocorrido para que sejam tomadas “eventuais providências pertinentes”.

O telefone da Demafe é (41) 3326-3600.

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