A Câmara de Curitiba vota na manhã desta segunda-feira (21) os projetos dos planos de carreiras do funcionalismo de Curitiba. A votação ocorre em meio a uma greve das professoras da rede municipal de ensino, que estão descontentes com a proposta da Prefeitura e exigem melhorias. A Prefeitura afirma que não tem como fazer tudo que a categoria pede por problemas financeiros.
O funcionalismo de Curitiba está sem plano de carreira desde a chegada de Rafael Greca (PSD) à Prefeitura, em 2017. O prefeito havia herdado os planos aprovados pela gestão anterior, de Gustavo Fruet (PDT), mas cancelou a implementação afirmando que a cidade estava quebrada. Só agora, seis anos depois, a Câmara volta a discutir o assunto.
O Sismmac, que representa o magistério municipal, convocou uma greve que teve início na quinta-feira passada. Nesta segunda, sindicatos e servidores públicos se mobilizam na Câmara para pressionar os vereadores. Além do sindicato do magistério, o Sismuc, que representa o funcionalismo municipal em geral, e o Sigmuc, da Guarda Municipal, também estão presentes. Há um caminhão de som em frente à Câmara.
Rafael Greca tem ampla maioria no Legislativo e, como regra, aprova tudo como deseja. A oposição apresentou uma série de emendas ao projeto original. Na sexta-feira (18), a Prefeitura também anunciou algumas mudanças na proposta, que não foram suficientes para permitir um acordo com as categorias.
Entre os principais embates estão a limitação de progressões e promoções, com base num número máximo de vagas estabelecido pela Prefeitura; e a punição para quem tira licenças do trabalho, ainda que por motivos de saúde ou acidentes de trabalho.