“Achar que Lula é uma pessoa que vai ajudar a democracia no Brasil é brincadeira”, afirmou Felipe d’Avila, candidato à presidência do Brasil pelo partido Novo que se encontrou com seus apoiadores nesta terça-feira (13) em frente à escadaria da Universidade Federal do Paraná, na praça Santos Andrade, em Curitiba. Na entrevista concedida ao Plural, D’Ávila expressou varias críticas ao ex-presidente Lula.
“Na verdade ficou 14 anos no poder e criou o maior escândalo de corrupção, treze milhões de desempregados e portanto só contribuiu para o baixo crescimento econômico do Brasil. Então não é possível achar que uma pessoa que destruiu a democracia com o maior escândalo de corrupção, agora vai melhorar a democracia e vai ser o grande democrata”, continuou d’Avila referindo-se ao envolvimento de Lula na operação Lava Jato.
Apoio à Sergio Moro
Entre as propostas do Partido Novo estão a prisão em segunda instância e o fim do foro privilegiado. Duas pautas defendidas pelo ex-juiz da Lava Jato Sergio Moro, agora candidato ao Senado no Paraná pela União Brasil. Em relação ao ex-magistrado da 13ª Vara de Curitiba, D’Avila renovou o apoio à sua candidatura. “Sergio Moro é uma pessoa que tem um papel importantíssimo em combate à corrupção no Brasil e nos acreditamos que combater a corrupção é algo vital para ressuscitar a democracia no Brasil”, disse.
Por causa da chuva, a caminhada no calçadão da Rua XV de novembro com o candidato presidencial Felipe d’Avila se transformou em um encontro com cerca de trinta militantes nas escadarias da Universidade Federal do Paraná. O objetivo da campanha eleitoral, reafirmado por d’Ávila, é romper a polarização entre o bolsonarismo e o lulismo.
“Na verdade, o que a polarização faz, tanto no Brasil quanto em outros lugares do mundo, é limitar o debate a quem você quer retirar do poder. Portanto o que nós fazemos é uma campanha discutindo propostas e o futuro do país. O eleitor vai assim buscar quebrar a polarização porque essa polarização piorou a vida dele nos últimos dez anos”, disse o candidato à Presidência do Partido Novo.
Segundo d’Avila, a sua campanha precisa seguir dois exemplos: Romeu Zema, político do Partido Novo eleito governador de Minas Gerais em 2018, e Adriano Silva, prefeito de Joinville pelo Partido Novo. Ambos, até a semana anterior as eleições, estavam em último lugar nas pesquisas mas conseguiram ganhar. “Então nos acreditamos em viradas”, confirmou d’Avila, que também repetiu a sua intenção de votar nulo em caso de segundo turno entre Lula e Bolsonaro: “Não voto em populistas”.
Pra quem não vota nem luladrão e nem Bolsonaro este é o único candidado com proposta e que foi muito bem inclusive no debate na Band, tem tranquilidade ao ver como melhorar o brasil.