Uma avaliação dos 26 governos estaduais, e do Distrito Federal, permitiu ao grupo Transparência Internacional Brasil definir quais são os Estados e Capitais mais transparentes em contratações emergenciais durante a pandemia do coronavírus. No ranking, o Paraná está na quarta colocação, com um índice de clareza em informações considerado ótimo.
Já Curitiba aparece quase no fim da lista, perdendo apenas para duas Capitais. A transparência da gestão do prefeito Rafael Greca (DEM) durante o combate à covid-19 é qualificada como ruim na análise.
Os dados foram baseados em informações disponíveis nos portais sobre a doença, portais de transparência e compras e também nas redes sociais dos governos estaduais e municipais. O resultado é uma pontuação de 0 a 100 em que os mais transparentes são aqueles que mais se aproximam da nota máxima.
Entre as 26 Capitais brasileiras, Curitiba está em antepenúltimo lugar, empatada com Natal e atrás apenas de Florianópolis e Belém. A nota atribuída à transparência da Prefeitura de Curitiba é 27,8 e classificada como ruim. A primeira colocada do ranking é João Pessoa, com nota 88,6 – seguida de Goiânia (83,5) e Rio Branco (65,8).
Em nota, a Prefeitura de Curitiba afirmou que todas as despesas relativas à covid-19 estão listadas no portal da transparência do município e que os lançamentos ficam em rubrica específica de cada secretaria.
“As recomendações do Tribunal de Contas da União e da Transparência Brasil chegaram à administração no dia 12/5/2020. Desde então, estão sendo feitos os ajustes necessários para correto cumprimento de tais orientações. Esses ajustes estarão 100% concluídos até, no máximo, a próxima segunda-feira (25/5). A Prefeitura reafirma seu compromisso permanente com a transparência dos gastos públicos, que reforça a correta utilização dos recursos do município.”
Transparência Brasil
Formado por colaboradores, o grupo Transparência Internacional Brasil envolve a sociedade civil e governos para dar visibilidade a informações que ficam na sombra. Eles atuam em pesquisas, interpretações e divulgação de dados dos estados sobre controle de corrupção, mercados, meio ambiente e governança local.