Não é apenas pela pandemia do coronavírus. O calor intenso é um alerta desta sexta-feira (2) para que os curitibanos não saiam de casa. Segundo o Simepar, os termômetros da Capital mais gelada do Brasil marcaram 34,6°C por volta das 12h30, a temperatura mais quente do ano até agora. E os recordes não devem parar por aí.
Com projeções de mais aquecimento para o período da tarde, não está descartada a chance de que a curva de calor ultrapasse a barreira dos 35,9°C registrados em janeiro de 2019 – até então, a temperatura mais alta já captada pelas estações do instituto em Curitiba, desde 1997.
Segundo o Simepar, só a chegada da chuva pontual pode inibir o calorão mais intenso. “Não dá para dizer que não vamos ter recorde. Só se vir uma chuva, o que não descartamos também porque, toda vez que esquenta demais, Curitiba acaba em temporal. Então, o que pode inibir uma elevação maior é mais nebulosidade e chegar alguma chuva”, explica Lizandro Jacóbsen, meteorologista do instituto.
Às 10h desta sexta, Curitiba chegou aos 30°C. A marcação superou em 5°C a atingida no mesmo horário da última quarta-feira (30), dia que tinha o recorde de calor do ano até agora. Por isso, o alerta do Simepar: “evitem sair de casa”.
A recomendação vale, sobretudo, para idosos e crianças, que são mais vulneráveis às altas temperaturas.
Como se proteger
A Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) mantém orientações constantes sobre o que fazer e o que evitar em dias quentes e ensolarados como este, quando a radiação solar incide com mais intensidade e aumenta o risco de queimaduras e câncer de pele.
O ideal, é evitar se expor ao sol. Mas, para quem precisar sair, filtro solar e o uso de chapéu e roupas de algodão são indicados para essa época do ano. A SBD lembra ainda que o calor requer hidratação redobrada, daí a importância de beber muita água e suco de frutas.
O uso diário de hidratante de pele também é recomendado, já que o cosmético ajuda a manter a quantidade adequada de água na pele. E o banho – mais curto em tempos de estiagem e crise hídrica – também tem que ser mais morno, para evitar o ressecamento.
Temperaturas mais altas já registradas em Curitiba pelo Simepar desde 1997:
35,9°C – janeiro de 2019
35,5°C – fevereiro de 2014
35,3°C – outubro de 2014
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