Associação dos investigadores do Paraná critica homenagens da Alep a policiais

Assembleia Legislativa aprovou mudanças na carreira dos policiais que desagradaram a categoria antes da homenagem

Na última semana a Polícia Civil (PC) completou 170 anos e por ocasião do aniversário policiais foram homenageados na Assembleia Legislativa do Paraná (Alep). Isso provocou reação da Associação dos Investigadores (Assipol), que publicou uma nota de repúdio contra os “diplomas figurativos”.

As homenagens foram originadas de proposição dos deputados Alexandre Curi (PSD), Ney Leprevost (União Brasil), do líder do Bloco Parlamentar da Segurança Pública, deputado Tito Barichello (União Brasil) e do deputado Delegado Jacovós (PL).

Entre os homenageados estava o secretário de estado da Segurança Pública, coronel Hudson Leôncio Teixeira; o delegado-geral da Polícia Civil do Paraná, Silvio Jacob Rockembach; o delegado de polícia da Divisão Policial da Capital, delegada de polícia Maritza Maira Haisi; o delegado da Divisão de Polícia Metropolitana, Fabio Renato Amaro da Silva Junior; a delegada de polícia, Tathiana Guzella, o delegado titular do Centro de Operações Especiais (COPE), doutor Marcus Vinicius Michelotto e a Melina Schneider Bastos Martins, neste ato representando todos os agentes de polícia judiciária, além de 804 policiais civis, agentes e funcionários da PC.

Votação

No início do segundo semestre a Alep aprovou o plano de carreiras proposto pelo governador Ratinho Jr. (PSD) para os policiais civis. A lei alterou os quadros, que ficaram compostos por cargos de agente de operações, papiloscopista, agente de Polícia Judiciária.

À época além da Assipol, sindicatos e outras organizações de classe organizaram protestos e chegaram a acampar em frente à sede do Governo do Paraná para impedir que a proposta avançasse.

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Para o investigador Roberto Ramires, que trabalha em Curitiba e é servidor há 43 anos, a homenagem á contraditória ao “amadorismo da segurança pública no Paraná”. “Nós temos um governo que é anti-concurso público e que dissimula a carreira com uma pseudo dissimulação”, critica.

A reestruturação aprovada na Alep, para a associação, é uma “afronta aos integrantes da base da Polícia Civil”, sobretudo porque os policiais consideram que não houve diálogo na construção do PL.

Leio a íntegra da nota:

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