O Tribunal Superior Eleitoral cassou o mandato do deputado estadual Fernando Francischini. No fim da manhã desta quinta-feira (28), a Corte formou maioria pela cassação do diploma do parlamentar e pela sua inelegibilidade pelo período de oito anos.
Francischini foi cassado por um vídeo que divulgou no seu Facebook no dia das eleições em 2018. Na época o deputado denunciou uma suposta fraude nas urnas eletrônicas que estaria prejudicando a eleição de Jair Bolsonaro para presidente. Ficou claro que se tratava de uma mentira, e o TSE deve pela primeira cassou um mandato por fake news.
O relator, Luiz Felipe Salomão, considerou que a página do deputado, equivale a um meio de comunicação, e para isso citou as seis milhões de visualizações que o vídeo teve. A tese é polêmica e nunca foi aceita pela Justiça Eleitoral antes.
Em seu voto pela cassação, o ministro Edson Fachin destacou que o vídeo teve mais de 400 mil compartilhamentos e 105 mil comentários.
Alexandre de Moraes afirmou que Francischini pegou carona no discurso bolsonarista de fraude eleitoral e que o caso é ainda mais grave, tendo em vista que ele no momento era deputado federal e é um delegado da Polícia Federal.
O presidente do Tribunal, Luis Roberto Barroso disse que vivemos um momento crucial na democracia brasileira que vivemos atualmente um o esforço de se estabelecer a veracidade do que se fala. “Acusar a existência de fraude e acusar a Justiça Eleitoral de estar mancomunada com a fraude é um precedente muito grave que pode comprometer todo o sistema eleitoral”, afirmou.
O deputado cassado criticou a decisão do TSE. “Lamento demais esta decisão que afeta mandatos conquistados legitimamente. É um dia triste, mas histórico na luta pelas liberdades individuais. Nós vamos recorrer e reverter esta decisão lá no STF, preservando a vontade de mais de meio milhão de eleitores paranaenses”, disse.
Tem que cortar o mal pela raiz, estão cortando o mau pelo meio, a raiz é o Bolsonaro; tem que caça o mandato dele também, Bolsonaro já deveria ter caído expulso.
A decisão da justiça eleitoral por fomentar fak news não encontra precedentes. Porém, passou da hora de responsabilizar os fomentadores pois vem crescendo como cresce erva daninha. Infelizmente, sobrou para o Franceschini, um político ativo. Justiça é para ser cumprida. Continuem decidindo assim ministros da justiça eleitoral.
Uma luz nesse final de túnel tão desrespeitado chamado República….já é um começo…Agora falta tirar o “poderoso chefão “…..
ELE NUNCA MAIS!!!!!
A ditadura do judiciario e totalmente arbitria as suas vontades viral lei. ignoram a lei e impoe a sua vontade. esta na hora do legislativo. determinar que juiz e para cumprir a lei e nao fazela a sua vontade auturitarimente.
Nossa, o grande “defensor” das liberdades individuais e covarde/violento com as professoras e professores do Paraná, quando exerciam seu legítimo direito de manifestação!
Creio que desde a greve do funcionalismo público em 2015, esperávamos por uma resposta aos desmando desse filhote da ditadura. É a volta do cipó de arueira!!!!