Opositores preparam ofensiva contra privatização da Copel e pedágio de Ratinho Jr.

Reunião entre partidos e movimentos sociais nesta segunda-feira e pode atrapalhar os planos do governador

Políticos e lideranças dos partidos PCdoB, PDT, PSB, PSDB, PSOL, PT, PV e Rede se reuniram em Curitiba nesta segunda (20) para uma ofensiva contra Ratinho Jr (PSD). O encontro chamado de “Coalizão em Defesa do Paraná” foi organizado pelo presidente do PT no Paraná, deputado Arilson Chiorato.

Dois temas dominaram a pauta do encontro: o modelo de pedágio defendido – já sem muita esperança – por Ratinho Jr.  e a privatização da Copel.

Os deputados apontaram os longos problemas do pedágio no Paraná e também a atenção do Governo Federal ao assunto. Os deputados federais Luciano Ducci (PSB), Aliel Machado (PV) e Tadeu Veneri (PT) acompanharam os debates.

Ratinho está cada vez mais pressionado para resolver o caos nas rodovias do Paraná. Já durante a transição da equipe de Governo do presidente Luiz Inácio da Silva (PT) o grupo de trabalho de Infraestrutura fez alertas sobre o impasse do pedágio no Paraná.

Privatizações

Da reunião deve resultar um documento que será encaminhado aos governos Federal e Estadual. Um dos pontos centrais do texto deve ser a privatização da Copel.

A proposta de Ratinho foi aprovada no apagar das luzes de 2022. A Copel deve ter ativos pulverizados e é a menina dos olhos do mercado, já que há anos vem tendo lucros. A bancada do PT ainda tenta reverter a situação na AGU.

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A privatização da Copel, contudo, não é pauta somente da esquerda. O PSDB, por exemplo, enquanto o projeto tramitava na Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) também votou contra.

Nesta segunda-feira o ex-deputado Michele Caputo (PSDB) também participou do encontro da “Coalizão” e reformou o posicionamento contrário do partido sobre a venda da Companhia.

“O nosso objetivo é a defesa do povo paranaense, a democracia e o combate ao desmando. É lutar contra esse pedágio caro e abusivo, contra a venda da Copel, por tudo que estamos vendo lá no porto de Paranaguá”, destacou Chiorato.

A redação final do documento deve ser aprovado pelos presidentes dos partidos e diretorias dos movimentos e sindicatos que integram a coalizão e ainda nesta semana a versão final será divulgada.

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