Goura diz que não há tempo para unir a esquerda no 1º turno

Pré-candidato pedetista vê política de alianças no decorrer da campanha eleitoral em Curitiba

Deputado estadual e pré-candidato do PDT à Prefeitura de Curitiba, Goura acredita que não há tempo para formar uma frente ampla progressista no primeiro turno das eleições municipais em Curitiba. Contudo, não descarta a possibilidade de união em um eventual segundo turno.

Em nota enviada à imprensa, Goura reforça que vai manter diálogo permanente com as forças progressistas e reitera a importância da união de todos os partidos de oposição “em defesa de políticas públicas que beneficiem o todo da sociedade e não apenas poucos privilegiados”.

Desde sábado (12), quando Goura foi escolhido como o candidato do PDT para as eleições municipais, ele estava sendo cotado para assumir a liderança de várias legendas de oposição contra o prefeito Rafael Greca (DEM) no processo eleitoral. A frente poderia contar com PT, PDT, MDB, PCdoB, Rede e PV, mesmo que alguns deles já tenham lançado candidato próprio.

No caso do PT, Paulo Oputzka deve ser confirmado ainda nesta segunda-feira (14) como representante petista nas eleições municipais. Nas convenções partidárias, cogitou-se até que o partido abandonasse a candidatura própria. Contudo, em razão da manifestação de Goura, isso não deve acontecer.

Goura terá o desafio de enfrentar o prefeito Rafael Greca (DEM) que é candidato à reeleição e conseguiu algumas vitórias durante o período de convenções partidárias. Sua aliança com o governador Ratinho Jr (PSD) rendeu a desistência de Ney Leprevost (PSD) das eleições e os apoios de Luciano Ducci (PSB) e Luizão Goulart (Republicanos). Outro pré-candidato na parte de cima das pesquisas, o deputado Fernando Francischini (PSL) já conquistou o apoio do PSDB.

A decisão de Goura de rejeitar a aliança com os partidos de esquerda veio, segundo ele, porque a possibilidade disso acontecer surgiu apenas às vésperas do prazo final para as convenções, que termina nesta quarta-feira (16). No entanto, o deputado defende que as forças oposicionistas se unam mesmo sem coligação formal para isso.

“Estamos todos nós do mesmo lado contra os representantes do atraso, do ódio e da violência. E assim devemos continuar nesta disputa eleitoral. Sempre respeitando os espaços e os princípios dos partidos de forma independente e coerente.”

O deputado ressalta que a política de alianças “deverá se dar ao longo da campanha e na batalha para que tenhamos um segundo turno nestas eleições municipais”.

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